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Brasil “Ninguém quer confusão”, disse o comandante do Exército brasileiro sobre a Venezuela

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O comandante do Exército, general Edson Leal Pujol. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O comandante do Exército brasileiro, general Edson Pujol, disse nesta terça-feira (26) concordar com a decisão do Grupo de Lima de rejeitar ação militar na Venezuela, apesar da pressão dos Estados Unidos, que estão tratando com ambiguidade a possibilidade de uso de força militar no país. “É óbvio que todos nós queremos a paz. Ninguém quer confusão, muito menos envolvendo dois países”, disse Pujol, após uma visita de cortesia ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Em comunicado após reunião realizada na segunda-feira (25), na Colômbia, o grupo de 14 países da região, entre eles o Brasil, afirma que a transição democrática na Venezuela deve ser conduzida “pacificamente pelos próprios venezuelanos”, com apoio de meios políticos e diplomáticos e “sem o uso da força”.

O comandante do Exército afirmou ainda que há duas operações envolvendo tropas brasileiras e que, por ora, as missões continuam.

“Estamos numa operação de acolhida e essa operação vai continuar enquanto houver um fluxo de refugiados”, declarou Pujol.

O general reafirmou a posição do Brasil e do Grupo de Lima pela não intervenção militar no país vizinho.

A outra operação é uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem), a pedido do governo de Roraima.

Apesar do clima mais tranquilo, Pujol não deu previsão de quando a missão brasileira na fonteira será encerrada. “Estamos lá com duas missões. A primeira é a nossa operação de acolhida [de refugiados], que vai continuar. Também [há outra] para garantir a lei e a ordem, numa operação pedida pelo governo do estado [de Roraima].”

Previdência

O general não quis comentar como estão as conversas sobre a proposta que o Executivo deve enviar ao Congresso para reforma da previdência dos militares. “Essa é uma questão do presidente do Executivo, não me diz respeito”, afirmou.

Grupo de Lima

Em sua declaração final, o Grupo de Lima reiterou na segunda-feira (25) a saída do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a realização de novas eleições no país. Os presidentes, vice-presidentes e chanceleres pretendem pedir à Corte Penal Internacional que julgue Maduro pela “grave situação humanitária” que vive o país vizinho.

Na reunião, realizada em Bogotá, na Colômbia, os líderes das Américas rejeitaram que a solução para a crise passe pelo uso da força, afastando a possibilidade de uma intervenção internacional na Venezuela.

“[Os países presentes] reiteram sua convicção de que a transição para a democracia deve ser conduzida pelos próprios venezuelanos pacificamente e em respeito à Constituição e ao direito internacional, apoiada pelos meios políticos e diplomáticos, sem o uso da força”, diz o documento, no item 16.

A declaração final é assinada por representantes da Argentina, do Brasil, do Canadá, do Chile, da Colômbia, da Guatemala, de Honduras, do Panamá, do Paraguay, do Peru e da Venezuela – representada pelo presidente interino Juan Guaidó , o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, também participou da reunião na Colômbia.

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