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Mundo Novo simulador da Disney coloca visitante para lutar ao lado de jedi

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Os visitantes ficam diante de Kylo Ren, o vilão da atual trilogia do cinema, que é neto de Darth Vader. (Foto: Reprodução)

Pelos parques da Disney, a convocação está estampada em cartazes: “Join the Resistance”. Em português, “junte-se à resistência”. Neste caso, Resistência é o grupo de heróis que tenta vencer o mal em “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, o nono e, até que provem o contrário, último filme da saga Star Wars, com estreia no Brasil marcada para o próximo dia 19.

Entrar na Resistência é fisicamente possível para quem visitar o Walt Disney World, em Orlando. Um dos quatro parques do complexo, o Disney’s Hollywood Studios, abriu na semana passada a atração Rise of the Resistance, uma experiência sem precedentes de imersão no universo Star Wars.

O brinquedão fica na Galaxy’s Edge, área temática inaugurada em Orlando em agosto deste ano. Sua versão na Disneyland, na Califórnia, foi aberta antes, em maio.

Os cenários reproduzem o visual de planetas que aparecem nos filmes da saga. Os brinquedos estão dispostos entre lojinhas, bares e restaurantes que vendem produtos idealizados pelos criadores da cenografia dos longas.

Esse desfile de bibocas divertidas, como uma loja de antiguidades siderais ou a Cantina do Oga, um daqueles bares frequentados pela escória das galáxias, ganhou a companhia de duas atrações para marcar a conclusão da saga nas telas.

Millennium Falcon: Smmuglers Run, um simulador que permite ao visitante pilotar a célebre nave de Han Solo e Chewbacca, foi inaugurado antes na Califórnia. Agora na Flórida, essa atração espetacular acaba sendo ofuscada pelo impacto de Rise of the Resistance, com uma proposta que supera qualquer ousadia dos simuladores.

Desta vez, quem resolve encarar a brincadeira entra dentro do filme. A melhor definição do ambiente é a comparação com um set de filmagem. Os turistas percorrem a reprodução de uma nave dos “malvados” de Star Wars, repleta de troopers, aqueles soldados de armadura branquinha. São cenários enormes, ou pelo menos projetados para dar essa impressão. E são bem convincentes nisso.

Os visitantes entram andando, encontram troopers, fogem num elevador e, é bom segurar a respiração, ficam diante de Kylo Ren, o vilão da atual trilogia do cinema, que é neto de Darth Vader e filho de Han Solo e da Princesa Leia.

Então é hora de entrar em um veículo aberto, como um kart para oito pessoas (duas filas de quatro assentos), que desliza no chão como aqueles carrinhos de bate-bate dos antigos parques de diversão.

Aí começa uma fuga alucinada, cheia de tiros e explosões, até que é aberto um buraco na parede dessa espécie de fortaleza em que a coisa acontece, e o carrinho vai para o espaço, num delírio total.

Tem muito mais, mas vale evitar spoilers. A jornada é inebriante, e a sensação de estar trabalhando como figurante de um filme é forte o bastante para que o visitante imagine ouvir a qualquer hora o grito de “corta!” do diretor.

Um dos acertos da atração é apresentar aos visitantes personagens que usam capacetes que encobrem seus rostos, como Kylo Ren e os troopers. Se fossem convocados para a brincadeira heróis como Luke Skywalker ou os jovens Rey e Finn, esses seriam substituídos por atores. Os rostos diferentes do elenco original poderiam quebrar a magia da imersão. Diante de vilões que usam capacetes, a brincadeira flui mais.

Todo o esquema de segredo que envolveu a produção se justifica. Até os funcionários do parque estão loucos para ir. Em lugares diferentes, várias pessoas se aproximaram do repórter, que usava no pescoço um crachá escrito Rise of the Resistance. Eram muitas perguntas, todos ansiosos para saber se a atração é realmente bacana.

Há outras brincadeiras na área de Galaxy’s Edge que, mesmo não tão detonadoras de adrenalina, são irresistíveis a quem venera os heróis jedi criados por George Lucas.

Droid Depot é uma oficina em que o visitante pode montar seu droide. Muito do sucesso de Star Wars vem dos simpáticos e intrépidos robozinhos R2D2 e BB8.

Nessa oficina, peças são disponibilizadas para a montagem de um droide personalizado, em cores e formatos diferentes. Depois da experiência, o visitante pode pagar US$ 100 (cerca de R$ 414), programar seu droide para obedecer a um controle remoto e levá-lo para casa.

Mas Droid Depot, por mais divertida que seja, não é a oficina mais incrível do Galaxy’s Edge. Para um ritual mais aventureiro e místico, Savi’s Workshop: Handbuilt Lightsabers pode ser quase transcendental para os fãs de Luke Skywalker e a garota Rey, os heróis jedi.

Cada participante vai construir seu próprio sabre de luz, a arma icônica de Star Wars. Mas não se trata apenas de escolher peças e montar cada parte da arma. Numa toada ritualística, um mestre vai explicando os procedimentos e passando alguns ensinamentos da doutrina Jedi.

Ao final, com os sabres ligados, há um encerramento capaz de fazer muito fanático chorar de emoção. Outros podem até chorar ao saber que para levar o sabre de luz para casa é preciso pagar US$ 200 (cerca de R$ 828).

Quem não puder ou não quiser pagar vai ficar de coração apertado ao deixar sua arma por lá, onde será desmontada para servir a outra aula de construção de sabres de luz.

Aqueles que não conseguirem participar das oficinas podem comprar sabres e droides nas lojas. Aliás, uma lei nos parques é que cada grande atração tenha, junto à porta de saída dos participantes, uma loja bem recheada de itens relacionados ao conteúdo do brinquedo que as pessoas acabaram de aproveitar.

Fica facilitada uma compra de impulso. Com os estados da percepção ainda afetados pela experiência sensorial promovida por alguns brinquedos, o visitante quer mais é levar uma lembrança para casa, sem nem parar um instante para contemplar questões de orçamento de viagem e câmbio do dólar.

E a variedade de opções é uma covardia. Tem de tudo no Galaxy’s Edge: roupas de todos os personagens dos filmes, incluindo armaduras de troopers, com alguns modelitos batendo na casa dos US$ 2.000 (cerca de R$ 8.284).

Há muitas peças para decorar a casa, utensílios de cozinha, réplicas de naves e personagens, brinquedos, material escolar e uma infinidade de bichos de pelúcia.

Há atividades mais lúdicas. Uma visita ao mercadinho chamado Black Spire Outpost oferece como brinde a degustação de leite. E esse leite pode ser verde ou azul. As duas variações são servidas numa temperatura congelante, que injeta um raio gelado que sobe pelo nariz e chega até o cérebro.

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