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Rio Grande do Sul Número de gaúchos fora de suas casas é maior do que a população de 8 capitais brasileiras

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Catástrofes são acontecimentos desastrosos de grandes proporções, geralmente relacionados com questões naturais, como enchentes e terremotos. (Foto: Lauro Alves/Secom)

Boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul na noite dessa terça-feira (14) informou que mais de 617 mil pessoas deixaram suas casas por causa das enchentes. São 538,2 mil desalojados (que estão em residências de amigos ou parentes) e 79,4 mil acolhidos em abrigos. O continente é maior que a população de oito capitais brasileiras.

De acordo com o Censo 2022, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio Branco (Acre), Macapá (Amapá), Vitória (Espírito Santo), Porto Velho (Rondônia), Boa Vista (Roraima), Florianópolis (Santa Catarina), Aracajú (Sergipe) e Palmas (Tocantins) possuem populações menores do que os desabrigados no Rio Grande do Sul.

Como o nível da água não diminuiu nos últimos dias, a Defesa Civil pede para que as pessoas ainda não retornem para suas casas. Além do risco, há a possibilidade de contaminação.

Ainda conforme o boletim mais recente da Defesa Civil, o número de mortos desde o início das enchentes subiu para 149. Os desaparecidos são 112. Já foram resgatadas 76.783 pessoas e 11.002 animais.

O Guaíba, por exemplo, voltou a ultrapassar os 5,20 metros nessa terça (14) e voltou a avançar sobre ruas. O nível pode ultrapassar os 5,4 metros, segundo a previsão do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A cheia dos rios do Rio Grande do Sul deverá ser duradoura a depender das chuvas das próximas semanas, apontam especialistas. O IPH estima que o nível do Guaíba, principal via fluvial que abastece a capital Porto Alegre, pode atingir um novo pico até esta quarta (15).

“Os níveis devem permanecer acima de 4 metros na próxima semana. A título de comparação, estima-se que demorou entre 23 e 32 dias para a altura do pico diminuir para a cota de inundação de 3 metros durante a cheia de 1941, antes a maior da história do Estado”, aponta Rodrigo Paiva, professor do IPH.

Hidrólogo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Leandro Casagrande avalia que, após o impacto da segunda onda de chuvas e o pico do Guaíba, a altura da água deve começar a baixar a partir desta quarta, em um processo de esvaziamento que deve levar, pelo menos, de 20 a 30 dias:

“Enquanto as consequências da segunda onda estão no fim na região da capital, esse efeito ainda não chegou no extremo sul, na direção de Rio Grande e Pelotas.”

 

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