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Armando Burd Números vão subir

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(Foto: Abr)

O governo federal ainda não teve tempo para calcular com precisão o total de despesas necessárias para salvar vidas. Antes da pandemia, a dívida com a emissão de títulos públicos estava em 4 trilhões e 250 bilhões de reais.

Só para comparar: em abril de 1996, o valor era de 187 bilhões de reais. Chega a ser difícil acreditar que os governos tenham permitido a disparada em 24 anos. Contaram com a conivência do Congresso Nacional.

Os que pagam a conta

Por muitos anos, o crescimento do débito foi varrido para baixo do tapete. Chega o momento de removê-lo e conhecer tudo. Não haveria exagero na criação do Ministério da Dívida Pública, tendo a participação de amplas representações da população. Garantiria transparência que inexiste, funcionando como filtro para futuros comprometimentos.

Derrocada

Em todo o mundo, as políticas cambiais são integradas pelo Banco de Compensações Internacionais. A média diária de transações era de 5 trilhões e 200 bilhões de dólares por dia, até ser derrubada quase à metade por um vírus.

Em busca de um porto seguro

Empresários não param de enviar mensagens a economistas e ficam à espera de um manual de sobrevivência em alto mar.

Pirataria moderna

Até agora a História registrava muitos bailes de máscaras. O de Veneza, desde o século 16, tornou-se o mais famoso. A nobreza se disfarçava para sair e se misturar com o povo.

Agora, temos a guerra das máscaras. A chegada do primeiro carregamento ao Rio de Janeiro com 40 milhões para proteger a população, prevista para hoje, só acontecerá na próxima semana. O adiamento ocorre em função das escalas do avião de carga. O governo brasileiro não quer correr o risco de ver o que comprou confiscado por outro País.

Surpresa do ano

O Aliança pelo Brasil do presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores não conseguiu apresentar as 492 mil assinaturas necessárias para o registro. O prazo terminou no último sábado. A coordenação do futuro partido diz que houve a coleta de mais de 1 milhão de apoios, mas apenas uma pequena parte chegou a ser validada pela Justiça Eleitoral.

Projetos esgotados

Os resultados das eleições municipais determinarão os rumos da reforma partidária. As atuais siglas se tornaram uma sopa de letrinhas. Alianças incoerentes desgastaram a credibilidade da maioria. As linhas programáticas perderam consistência e se confundem. A pauta de discussões precisa mudar. Há um vazio de projetos e de convicções que condenam o país.

Na contramão

Por falar em confusão, o Partido Radical na Argentina tornou-se conservador. Nos Estados Unidos, liberal era tido como comunista. Com o fim da União Soviética, recebem o carimbo de ex-comunistas por defenderem a legalização do aborto e da maconha.

Empurrando

A Câmara dos Deputados adiou ontem, mais uma vez, a votação do programa Verde e Amarelo, que incentiva a contratação de pessoas entre 18 e 29 anos, no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022. Editada em novembro do ano passado, a medida provisória pretende reduzir o desemprego no País. Se não houver decisão nos próximos 10 dias, perderá a validade.

Há 70 anos

A 10 de abril de 1950, o presidente Eurico Gaspar Dutra sancionou lei aprovada pelo Congresso Nacional, instituindo o impeachment. Regulamentava em 81 artigos o processo de culpa do presidente da República, de governadores e outros ocupantes de cargos eletivos no país.

A Constituição de março de 1824 foi o primeiro documento que criou processo administrativo contra ministros do Império.

Descompasso

Leitores perguntam: a Prefeitura de Porto Alegre proibiu atividades na construção civil, mas por que as obras da Orla do Guaíba continuam?

Novo cenário

Pela primeira vez, um medicamento rompeu o ambiente científico para entrar no debate político. É tão intenso o interesse que alunos de Farmácia vão escolher a cloroquina como tema de seus trabalhos de conclusão do curso. Para acompanhar a exposição oral, provavelmente terão auditório além do habitual.

Difícil segurar

A ordem de confinamento vai terminar como desfile de escola de samba: na dispersão.

 

 

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