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Saúde “Nunca pedi pensão das mães”, diz pai que conseguiu a guarda dos oito filhos

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Amar os filhos sobre todas as coisas foi o lema de vida adotado por Moisés Arruda Cunha (no detalhe) quando teve o primeiro filho. Crédito: Reprodução

Amar os filhos sobre todas as coisas. Para muitos a frase em questão pode ser comparada com um dos dez mandamentos bíblicos, mas para Moisés Arruda Cunha esse foi o lema de vida adotado há 38 anos, quando teve o primeiro filho. Após o nascimento, o casamento terminou. O motorista, então, entrou na Justiça, lutou, conseguiu a guarda da criança e nunca quis receber pensão da mãe.

A mesma vitória no judiciário aconteceu outras sete vezes, depois de mais duas uniões estáveis que não deram certo. Aos 67 anos, Moisés, que mora em Ariquemes (RO), diz que colocou as três mães na Justiça, pois elas eram problemáticas e não cuidavam das crianças. “Uma delas pegou um dos meus filhos e levou para Vilhena (RO). Eu tive que ir atrás buscar, por isso queria a guarda. Não tinham responsabilidade”, declara.

Quando teve o primeiro filho, Moisés não tinha uma condição financeira favorável, mas mesmo assim o judiciário entendeu que a criança estaria melhor na companhia do pai. Na época, Moisés trabalhava com caminhão de madeira e por isso tinha que carregar o filho junto com ele para a floresta.

“Eu trabalhei muito para criá-lo. E foi assim com os oito filhos. Nunca pedi pensão para as minhas ex-mulheres. Uma advogada me disse que se eu colocasse as mães na Justiça conseguiria. Nunca quis isso, pois só queria estar junto das minhas crianças. Amando e as educando”, afirma.

De acordo com o pai, todos os filhos precisaram andar com ele pelo mato, dentro do caminhão. “Às vezes, levantava às 4 da manhã, fazia a marmita, os colocava dentro da cabine e íamos para a mata. Chegamos a ficar duas semanas só na floresta”, relembra.

Educação.
Quando os filhos de Moisés foram atingindo a idade de ir para a escola, o motorista contratou uma empregada para estar junto das crianças. “Eu sempre priorizei os estudos. Mesmo não tendo muito dinheiro, queria eles na escola, pois era o melhor”, declara.

Moisés conta que decidiu ter empregada em casa depois do terceiro casamento. Como a relação não deu certo, o trabalhador ficou com medo de uma nova união estável. “Não queria uma madrasta maltratando meus filhos ou influenciando na educação deles enquanto eu estivesse fora. Eu passei por isso quando criança, pois a mulher que meu pai arrumou me maltratava muito. O que eu passei não quero para os meus filhos”, ressalta.

O filho mais velho de Moisés atualmente tem 38 anos e está morando no Pará. Mesmo assim, as visitas para ver o pai são frequentes. “Hoje só moram os três mais novos comigo. Um de 14, outro de 15 e a menina de 19. Os outros quatro já trabalham e têm a vida deles, mas sempre procuramos nos ver.”
Ainda de acordo com o motorista, depois que teve a guarda dos filhos na Justiça, as mães nunca apareceram para visitar os filhos.

Tarefas de casa.
Por não poder estar em casa constantemente, o pai estabeleceu aos filhos que cada um fica responsável por lavar a roupa que sujar. “Também dividimos as tarefas, para não sobrar apenas para um”, explica.
A filha de Moisés, Charlene Arruda, é uma das que ajuda o pai nas tarefas de casa, principalmente no almoço. Mesmo depois de casada e mãe de dois filhos, a jovem de 19 anos continua morando na casa do pai.

“Posso até morar em outra casa, mas jamais ficar muito longe dele. Ele é o meu ponto de vista. Farei tudo o que puder para estar ao lado dele.” (AG)

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https://www.osul.com.br/nunca-pedi-pensao-das-maes-diz-pai-que-conseguiu-a-guarda-dos-oito-filhos/ “Nunca pedi pensão das mães”, diz pai que conseguiu a guarda dos oito filhos 2015-11-02
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