Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2020
Cinco atletas da equipe principal e dois membros da comissão técnica foram alvos da Covid-19.
Foto: ReproduçãoO Barcelona teve em seu elenco sete casos de coronavírus confirmados nos testes feitos pela LaLiga, de acordo com informações da “RAC1”. Dentre os contaminados estavam cinco atletas da equipe principal e dois membros da comissão técnica do clube. No entanto, quando os exames foram feitos, no início do último mês de março, os culés não haviam divulgado nenhuma informação a respeito dos positivos para Covid-19.
Quando os resultados saíram, os casos eram passados e todos os sete indivíduos já estavam recuperados da doença. Com isso, todos os contaminados poderiam voltar a participar dos treinamentos após o aval das autoridades sanitárias da Espanha liberarem o retorno aos trabalhos de maneira gradual.
Apesar de não ter exposto os casos que do plantel, atualmente os blaugranas seguem uma rotina normal de trabalho visando a preparação para o jogo contra o Mallorca, no próximo dia 13. Com exceção dos lesionados, todo o elenco treina normalmente, o que quer dizer que nenhum atleta tem risco de contaminar um companheiro.
Messi
Messi fica. Dito assim, parece óbvio. Messi sempre foi e sempre será do Barcelona, mas havia uma cláusula em seu contrato que permitia sua saída em 30 de junho, se avisasse até a segunda-feira (1º). Não avisou. Quer dizer que Messi fica até o final da temporada 2020/21, o que coincidirá com a eleição mais dura do Barcelona desde a saída de Josep Luis Nuñez, em 2000.
No pleito do ano que vem, Messi será plataforma eleitora. O Barcelona está em chamas, por acusações de corrupção contra a gestão de Josep Maria Bartomeu. Há dois meses, os vice-presidentes Emili Rosaud, Enrique Tombas, Maria Teixidor e Jordi Calsamiglia pediram demissão.
Rosaud saiu dizendo que “alguém está metendo a mão no caixa do clube.” A acusação de corrupção de Bartomeu junta-se ao Barça Gate, a acusação de usar redes sociais para diminuir opositores, jogadores e ex-jogadores. O Barcelona não é mais o clube transparente que pareceu ser depois da eleição de Joan Laporta, em 2003. Aquele período teve Txixi Beguiristain como diretor esportivo e Ferran Soriano como diretor-executivo, os dois hoje juntos com Guardiola no Manchester City.
Laporta está de volta ao espectro político e, junto a ele, Sandro Rossell está livre da cadeia. Tudo isto estará na mesa entre janeiro e junho de 2021, quando o Barcelona elegerá seu 41o presidente e terá de renovar o contrato de Messi simultaneamente. Nunca foi a intenção do craque argentino, mas ele estará no meio do jogo eleitoral mais pesado do Barça neste século.