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Brasil O ex-presidente Lula fica em Curitiba até o Supremo decidir sobre a pena após segundo grau

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Em fevereiro, Lula foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão no processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Alvo de pressões políticas, a decisão sobre a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da cela especial montada na sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba só sai após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), marcada para abril, sobre a execução da pena após condenação em segunda instância.

Apesar disso, autoridades envolvidas no caso já especulam sobre os possíveis destinos do ex-presidente. Uma das possibilidades é a federalização de uma área em um presídio estadual. Outra possibilidade é a remoção de Lula para uma sala de Estado-Maior em uma unidade militar, em São Paulo, próximo de seu domicílio, ou em Curitiba, no quartel do Exército, localizado no bairro Pinheirinho, área central da cidade.

A transferência de Lula voltou ao debate político nos últimos dias, após a segunda condenação do ex-presidente na Operação Lava-Jato, no caso do sítio de Atibaia (SP). Políticos da bancada anti-PT e aliados do governo Jair Bolsonaro (PSL) cobraram a remoção do petista, após a juíza Gabriela Hardt decretar mais 12 anos e 10 meses de prisão à sua pena que era de 12 anos e 1 mês.

Nos dias que precederam a condenação circulou uma mensagem nos grupos de WhatsApp do PT dizendo que já havia uma cela reservada para o ex-presidente na Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Isso fez acender a luz de alerta no partido. Em Pinhais, Lula seria submetido a um regime de preso comum, conviveria com outros detentos, não teria direito a visitas privadas, algo que não está previsto nas hipóteses estudadas até aqui.

Vários fatores além do julgamento no STF influirão nessa decisão, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. A confirmação ou não da nova sentença pela segunda instância da Lava-Jato, a identificação de um local com condições de segurança e estrutura para o regime especial que o petista tem direito e a vontade do próprio condenado devem ser considerados.

Aliados de Lula se recusam a comentar a possibilidade de transferência. “A única hipótese que avaliamos é a de Lula sair de Curitiba e voltar para casa, livre”, disse o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

O ex-presidente já disse a mais de um visitante que não gostaria de sair da PF em Curitiba. Sua defesa já se manifestou em 2018 sobre o assunto: não quer sair de sua cela especial na PF. Mas, se tiver de ser removido, que seja para uma sala de Estado-Maior em unidade das Forças Armadas em São Paulo, perto de sua residência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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