Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 3 de maio de 2017
O Facebook vai contratar mais 3 mil funcionários, ao longo do próximo ano, para responder a denúncias publicação na rede social de material inapropriado e acelerar a remoção de vídeos exibindo assassinatos, suicídios e outros atos de violência, disse o presidente-executivo Mark Zuckerberg nessa quarta-feira.
A contratação do pessoal é um reconhecimento pelo Facebook de que, pelo menos por enquanto, precisa de mais do que software automatizado para melhorar o monitoramento de posts. O Facebook Live, um serviço que permite a qualquer usuário transmitir ao vivo, foi prejudicado desde o seu lançamento no ano passado por pessoas que transmitem violência. Zuckerberg disse em publicação no Facebook que os novos contratados vão se unir aos 4,5 mil funcionários que já fazem a revisão de publicações que podem violar as políticas de serviço da rede social.
Na semana passada, um pai na Tailândia transmitiu no Facebook Live ele próprio assassinando sua filha, disse a polícia. Depois de mais de um dia e 370 mil visualizações, o Facebook removeu o vídeo. Outros vídeos de Chicago e Cleveland também chocaram usuários pela violência que exibiram.
A maior rede social do mundo, com 1,9 bilhão de usuários mensais, está se voltando para a inteligência artificial na tentativa de automatizar o processo de identificar pornografia, violência e outros materiais potencialmente ofensivos. Em março, a companhia disse ter planejado o uso de sua tecnologia para ajudar a localizar usuários com tendências suicidas e lhes dar assistência.