Ciência O fenômeno da super lua cheia estará visível até quinta

Superlua Rosa, a maior de 2020, estará mais brilhante entre hoje e quinta. (Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira (7), foi possível observar a terceira super lua deste ano. O fenômeno estará visível até o dia 9 de abril, com seu ápice nesta quarta-feira (8), quando a Lua estará cheia em sua totalidade. Para observar, basta olhar para o leste desde o pôr do Sol.

Para ver a Superlua não é necessário telescópio. “Não há um lugar melhor para observar o céu. O melhor lugar para apreciar esses fenômenos é exatamente no lugar onde você está. Então, não há porque tentar achar um lugar certo. Ao invés de tentar achar novos lugares, conheça o céu que está acima de onde você está”, afirmou Michelle Nichols, diretora do Observatório e Planetário de Chicago à Smithsonian.

Segundo o Observatório Astronômico de Lisboa, teremos a sensação que a lua estará 14% maior e 30% mais brilhante que o normal. Em 2020 ela já ocorreu duas vezes, em 9 de fevereiro e 9 de março, e ocorrerá também em 8 de abril e 7 de maio.

A Superlua Rosa é o momento em que o satélite atinge proximidade máxima com a Terra. Detalhe, estaremos vivendo a fase da Lua Cheia. Nesse período, o brilho e o tamanho da Lua são maiores do que o comum no resto do ano. Apesar de a lua não aparecer rosa como diz o nome, ela fica alaranjada e enorme no céu.

O termo “superlua” não é exatamente científico, pois o nome Superlua Rosa é dado ao fenômeno não porque a Lua irá exibir essa cor, mas porque sempre que chegamos nesse dia as flores silvestres Creeping Phlox aparecem nos campos dos Estados Unidos, que estão nos primeiros dias da primavera. Por isso, campos inteiros ganham a cor rosa. Daí o nome Superpink Moon.

Para quem não sabe o que acontece, na verdade, é o perigeu da Lua na órbita. Isso significa que, no momento em que ela está no local de sua órbita mais próximo da Terra, seu tamanho e brilho se intensificam. “A Superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia”, contou o doutor em física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Marcelo Schappo, ao Jornal de Brasília.

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