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Brasil O Itaú reduziu de 3% para 2% a projeção de crescimento do PIB do Brasil em 2018

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Polêmica, a taxa incide sobre um serviço não utilizado e cujo limite é modificado automaticamente. (Foto: Reprodução)

A atividade mais fraca no início do ano e sem expectativa em relação à aprovação das reformas, o Itaú Unibanco reduziu de 3% para 2% a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano. Para o ano que vem, a expectativa foi revisada de 3,7% para 2,8%. A instituição financeira também reviu para cima os números da cotação do dólar comercial e da inflação.

“A atividade econômica no início do ano vei pior do que o esperado. O mercado de trabalho também estancou o movimento de melhora. Quando olhamos o consumo das famílias, o que está crescendo mais é o que depende de crédito. O itens que dependem de aumento da renda crescem pouco”, disse Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, acrescentando que a falta de reformas econômicas também contribuiu.

Segundo o relatório Focus do BC (Banco Central), que compila as projeções de diversos analistas, o PIB neste ano irá crescer 2,7% e, em 2019, 3%.

O Itaú divulgou nesta sexta-feira (11) o relatório de revisão de cenário que faz os ajustes nas projeções econômicas. A falta de aprovação de reformas, em especial a da Previdência, coloca, segundo o banco, os resultados fiscais novamente em trajetória de piora a partir do ano que vem. A projeção de resultado primário foi mantida em 1,9% negativo para este ano, mas a do ano que vem passou de 0,9% para 1,2% “Mantida a tendência, atualmente insustentável, da dívida pública, aumentam as dúvidas sobre a consistência da retomada da atividade econômica e da manutenção das taxas de juros em níveis historicamente baixos”, avaliou.

Dólar mais alto

O Itaú também revisou para cima as projeções do dólar. O banco espera que a moeda termine o ano em R$ 3,50, mesmo valor da previsão de 2019. As projeções anteriores eram de R$ 3,25 e R$ 3,30. A revisão está atrelada ao aumento das incertezas no cenário externo e interno.

“A revisão está relacionada com a postura da política monetária dos Estados Unidos. Como o processo de ajuste tende a continuar, com alta dos juros, então vai continuar a pressão sobre as moedas emergentes”, explicou Mesquita.

O cenário de maior risco, que inclui o aumento dos juros nos Estados Unidos e a alta do dólar, também reduz o espaço para atuação do BC. Por essa razão, o Itaú espera que o ciclo de redução da Selic (taxa básica de juros) termine na próxima reunião, com a taxa básica caindo de 6,50% para 6,25% ao ano.

Depois de atingir o menor patamar da história, o Itaú Unibanco acredita que a Selic ficará nesse valor até o segundo semestre do ano que vem, quando a autoridade monetária deverá começar a subir os juros. Com isso, a Selic chegaria a 8% ao ano até o final de 2019, mesmo com uma expectativa de inflação de 4% – para este ano, passou de 3,5% para 3,7% a projeção do IPCA.

“Não há uma inflação que justifique essa inflação, mas o BC está olhando mais para frente, já que há uma defasagem entre a ação da política monetária e o efeito na economia. Provavelmente teremos uma alta na segunda metade do ano que vem em função das expectativas de inflação para 2020, 2021”, disse.

 

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