Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia O ministro da Fazenda disse que o governo tem instrumentos para lidar com a alta do dólar

Compartilhe esta notícia:

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, diz que o governo está atuando para minimizar os efeitos da volatilidade no mercado brasileiro. (Foto: Gustavo Raniere/MF)

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou ao jornal O Globo nesta sexta-feira (18) que o governo está atuando para minimizar os efeitos da volatilidade no mercado brasileiro. Segundo ele, o BC (Banco Central) tem instrumentos para reduzir a instabilidade gerada pela valorização internacional do dólar.

Do lado dos juros, ressaltou que as operações do Tesouro Direto (programa de compra e venda de títulos públicos a pessoas físicas) foram suspensas durante boa parte do dia nesta sexta, para proteger o pequeno investidor. O ministro deixou claro, contudo, que “o Tesouro segue normalmente com suas políticas de leilão”.

“O Banco Central atua no mercado de dólar e tem instrumentos para tentar reduzir a volatilidade desse processo. No mercado de juros, o que fizemos foi suspender o Tesouro Direto. Nós temos já como política, há muito tempo, interromper negociação em dias de maior volatilidade para proteger o pequeno investidor. Fora isso, o Tesouro segue normalmente com suas políticas de leilão. Já no mercado de Bolsas é normal que, nesse momento, se tenha realização de ganhos. Mas temos que separar movimentos de realização de uma tendência”, disse.

Guardia repetiu que a alta do dólar segue um movimento internacional e não reflete uma crise interna no país. Ele ressaltou que as principais moedas de países emergentes também se desvalorizaram.

O ministro reforçou que a economia brasileira vive “um cenário externo muito confortável”, com reservas internacionais elevadas, déficit em conta corrente baixo e financiado por investimento estrangeiro direto.

Guardia ainda frisou que a inflação brasileira está em patamares baixos e que o Tesouro tem um colchão de liquidez confortável. E lembrou que, para reforçar os sistemas de defesa atuais, é necessário aprovar reformas estruturais.

“A gente precisa reforçar nossos sistemas de defesa e continuar avançando no processo de reformas estruturais. Particularmente a questão da Previdência e, em segundo lugar, toda a agenda de reformas microeconômicas que vão aumentar a competitividade da economia.”

Questionado, o ministro evitou comentar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 6,50%, pegando o mercado de surpresa.

Os analistas esperavam mais uma redução do percentual, para 6,25%. Assim, os investidores estão agora readequando expectativas, o que gera instabilidade nas taxas de juros futuros do Brasil. A decisão da autoridade monetária foi ancorada sobretudo na disparada do dólar nas últimas semanas.

“Não me cabe comentar a reação do mercado. O BC tem um mandato para executar a política monetária e tem sido diligente. Temos que seguir no nosso trabalho, que é reforçar a economia”, disse.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

O príncipe Charles, pai de Harry, vai levar Meghan Markle até o altar no casamento real
O dólar comercial teve a sexta alta seguida e fechou a 3,73 reais: A moeda americana acumulou um aumento de 3,86% na semana
https://www.osul.com.br/o-ministro-da-fazenda-disse-que-governo-tem-instrumentos-para-lidar-com-a-alta-do-dolar/ O ministro da Fazenda disse que o governo tem instrumentos para lidar com a alta do dólar 2018-05-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar