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Rio Grande do Sul O sistema de saúde do Rio Grande do Sul já corre risco de esgotamento por causa da pandemia

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Em 24 horas, foram registrados mais 987 perdas humanas para a Covid. (Foto: EBC)

Durante a reunião desta quinta-feira (25) em que o governador Eduardo Leite informou prefeitos sobre a imposição de bandeira preta em todas as regiões do mapa gaúcho a partir deste sábado, a titular da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Arita Bergmann, admitiu o risco de esgotamento do sistema de saúde do Rio Grande do Sul. Ela não escondeu a sua preocupação.

Ao mencionar a situação epidemiológica, a titular da pasta lançou mão de uma comparação com um dos montes mais altos do mundo, o Everest (localizado na Ásia): “Estamos apavorados. Já enxergo o pico do Everest. Se o ritmo atual for mantido, o Rio Grande do Sul poderá ficar sem leitos para atender à demanda, especialmente em âmbito de UTI.

Arita também associou a demanda crescente por hospitalizações ao risco de que o sistema exija a implementação de uma lista de espera de pacientes. A mensagem foi reforçada pela citação de dados estatísticos referentes às últimas semanas.

Em 24 de janeiro eram 2.383 pacientes internados com Covid, contingente que saltou nesta quinta-feira para 4.925, uma alta superior a 200% em pouco mais de um mês. No caso dos leitos críticos, os hospitais já operam com 91,8% da capacidade máxima, maior índice até agora no Estado.

Prioridade total a pacientes de Covid

Também nesta quinta-feira (25), Arita Bergmann o último nível da fase 4 do Plano de Contingência Hospitalar, montado no início da pandemia de coronavírus, em março do ano passado. Isso significa que, a partir de agora, as instituições de saúde o Rio Grande do Sul darão prioridade total aos pacientes de Covid.

Além da suspensão imediata de todas as cirurgias que não tenham caráter de urgência ou que não representem risco para o paciente, a medida pressupõe a instalação de leitos emergenciais em salas de recuperação e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) intermediárias.

Junto à ocupação dessas áreas, devem ser acionadas as equipes técnicas desses setores, especialmente as equipes médicas e de enfermagem. “Esgotamos a possibilidade de buscarmos alternativas para podermos acolher as pessoas, especialmente na questão dos leitos de UTI”, frisou a titular da pasta. Ela prosseguiu:

“Atualmente, 60% dos pacientes que chegam à UTI vão a óbito e esse número está aumentando. Isso, sem considerar que muitos não chegarão a esse tipo de estrutura hospitalar porque não teremos leitos. Já perdemos mais de 12 mil vidas e, se não fizermos nada, chegaremos a 200 óbitos por dia, com 15 mil perdas humanas até o dia 15 de março”.

(Marcello Campos)

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