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Rio Grande do Sul Os cartórios do Rio Grande do Sul registram o menor número de nascimentos em janeiro na história, segundo levantamento de Associação

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A adoção da linguagem foi determinada por meio do Provimento nº 01/2021, da Corregedoria Geral da Justiça do Rio Grande do Sul. (Foto: Reprodução/Luiz Silveira/Agência CNJ)

A pandemia do novo coronavírus não só deixou um rastro de mais de 11 mil mortos entre a população gaúcha, como também começa a causar impactos futuros, atingindo as taxas de natalidade no Rio Grande do Sul. Um levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul (Arpen/RS), com base nos registros de nascimentos realizados nos 419 Cartórios de Registro Civil existentes, mostra uma queda histórica de 14% nos nascimentos em janeiro de 2021, primeiro mês após o período normal de gestação, desde a chegada da COVID-19 no Brasil, em que os casais optaram por ter filhos ou não, já com a crise sanitária instalada no País.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, repositório de estatísticas dos atos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Em janeiro deste ano, foram realizados 10.684 nascimentos, número 14,53% menor que o registrado em janeiro do ano passado, quando houve 12.501 registros. O número é ainda quase 15 pontos percentuais menor que a média histórica nacional do mês de janeiro desde 2002, que é de 0% ao ano, número que se repete quando se olha o período anual.

No Brasil, os números de nascimentos em janeiro também tiveram queda, chegando a 15,1%, com relação ao mesmo período de 2020. Foram registrados 207.901 nascimentos em janeiro de 2021, frente a 244.974 ocorridos no mesmo mês do ano anterior. Em âmbito nacional, a média histórica de variação do mês de janeiro também é de 0% ao ano, a mesma porcentagem de variação quando analisados os números do período anual.

“O impacto do novo Coronavírus na natalidade da população gaúcha já pode ser observada em janeiro, nove meses após o primeiro mês com a pandemia. Por mais que os casais passassem mais tempo juntos dentro de casa, talvez a preocupação com o futuro tenha sido fator determinante na ideia de ter um bebê”, explica o presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul (Arpen/RS), Sidnei Hofer Birmann.

O número de nascimentos registrados em 2021 ainda pode vir a aumentar, assim como a variação da média anual, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o nascimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Além disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela COVID-19.

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