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Mundo Os executivos da Pfizer expressaram otimismo sobre a perspectiva de fornecer uma vacina contra o coronavírus ainda este ano

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A vacina da Pfizer demanda uma temperatura de -60°C para ser transportada em segurança. (Foto: Reprodução)

Os executivos da Pfizer expressaram otimismo nesta terça-feira (27) sobre a perspectiva de fornecer uma vacina contra o novo coronavírus ainda em 2020, em meio às declarações da gigante farmacêutica sobre lucros mais baixos no terceiro trimestre a partir da redução da demanda por medicamentos.

O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse que a gigante dos medicamentos poderia fornecer cerca de 40 milhões de doses nos Estados Unidos este ano se os testes clínicos prosseguissem conforme o esperado e os reguladores aprovassem uma vacina.

“Se tudo correr bem, estaremos prontos para distribuir um número inicial de doses”, afirmou Bourla, que mencionou um contrato do governo americano com a Pfizer para fornecer 40 milhões de doses até o final deste ano e 100 milhões de doses até março de 2021.

No entanto, Bourla ressaltou que a empresa ainda não atingiu os principais parâmetros de referência na avaliação da eficácia da vacina. A Pfizer havia declarado anteriormente que poderia ter os dados em outubro. O CEO disse que a empresa espera solicitar autorização de uso emergencial para sua vacina da covid-19 na terceira semana de novembro, quase de acordo com os cronogramas anteriores.

Questionado se estava “certo” de que a vacina funcionaria, Bourla afirmou: “Não estou otimista de que a vacina funcionará. Estou cautelosamente otimista de que a vacina funcionará”.

Imunidade

Um estudo da universidade britânica Imperial College de Londres em parceria com a Ipsos Mori, divulgado nesta terça, indica que a quantidade de anticorpos adquirida contra o novo coronavírus pelas pessoas que contraíram a covid-19 diminui substancialmente em poucos meses. A instituição acompanhou 350 mil pessoas selecionadas de forma aleatória no Reino Unido entre 20 de junho e 28 de setembro.

Os participantes do levantamento eram testados regularmente. No intervalo do estudo, o número de indivíduos com anticorpos detectados contra o Sars-CoV-2 passou de 6% para 4,4% do grupo analisado. As evidências, sugerem os pesquisadores, parecem indicar que o patógeno se comporta como outros coronavírus sazonais, o que abre margem para a possibilidade de reinfecção. Especialistas, no entanto, ponderam que ainda não é possível definir se o decaimento dos anticorpos de um determinado indivíduo significa que ele está desprotegido.

Apesar de não ser o único estudo a apontar para a redução drástica na prevalência de anticorpos em pacientes curados da covid-19, o trabalho dos pesquisadores do Imperial College parte de um universo amplo de pessoas estudadas. Os números chamam atenção, ainda, para um decaimento bem mais intenso em idosos, que compõem o principal grupo de risco da doença e têm tendência a uma maior deficiência imunológica, e pessoas assintomáticas, um possível indício de que a gravidade da doença está relacionada à resposta humoral.

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