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Geral Os protestos pelo clima em Porto Alegre e nas principais capitais brasileiras

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Ato em Porto Alegre ocorreu no Parque da Redenção. (Foto: Reprodução/Twitter/@metsul)

Às vésperas da Cúpula pelo Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), marcada para segunda-feira (23), em Nova York (EUA), uma mobilização mundial chamada Greve Global pelo Clima ocorreu em mais de 150 países, nesta sexta-feira (20), para chamar a atenção para mudanças climáticas.  A capital gaúcha foi uma das mais de 30 cidades brasileiras que aderiram à greve global. Ambientalistas, estudantes, crianças e simpatizantes da causa se reuniram no Parque Farroupilha (Redenção), em Porto Alegre, por volta das 15h30min.

Em São Paulo (SP), ativistas começaram o ato no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), e ocuparam a pista da Avenida Paulista.

No Rio de Janeiro (RJ), os protestos aconteceram em duas localidades: um grupo de estudantes se reuniu em frente à Assembleia Legislativa enquanto outro protesto aconteceu na região portuária, em frente ao Museu do Amanhã.

Professores, estudantes e sindicalistas também protestaram no centro de Salvador (BA), nesta sexta, no Largo do Campo Grande. Eles fizeram discursos, e usaram cartazes e faixas para mostrar dados das queimadas na Amazônia. Os manifestantes também exibiram uma grande bandeira da greve pelo clima. Após os atos, os participantes se reuniram para uma aula pública sobre a preservação do meio ambiente. Na capital baiana, alguns manifestantes aproveitaram para protestar contra a reforma da previdência e pela educação no Brasil.

Estudantes da rede de ensino do Recife (PE) fizeram um mosaico humano com a frase “salvem o planeta”, na Praça da República, área central da capital pernambucana. Também foi exposto o resultado de uma oficina fotográfica sobre temas ambientais.

Um grupo se manifestou em Belo Horizonte (MG) no fim da manhã em frente à Assembleia Legislativa, cuja escadaria deu lugar a uma escultura do globo terrestre. O ato foi realizado pela Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) e lembrou o aumento das queimadas na Amazônia.

Um grupo de estudantes de Fortaleza (CE) aderiu ao movimento e realizou uma manifestação na Praça Luíza Távora. Em Fortaleza, a principal reivindicação dos manifestantes é a implantação de indústria menos poluente que as termelétricas.

Em Brasília (DF), os manifestantes se reuniram em frente a Biblioteca Nacional à tarde. No início da noite, caminharam em direção ao Congresso Nacional. Por volta de 19h, um grupo de cerca de 300 pessoas chegou ao gramado em frente ao Congresso. Parte dos manifestantes usavam camisetas verdes e agitavam bandeiras da mesma cor. Cartazes e faixas diziam “Somos a natureza”, “- carne + floresta” e “Não se respira dinheiro”. Os manifestantes carregavam faixas e cartazes que faziam referência aos incêndios e outros temas. Muitos criticavam a atual política ambiental do país.

A #climatestrike ficou entre os trending topics nesta sexta-feira (20), as hashtags mais replicadas pelo Twitter.

O grande nome desse movimento é Greta Thunberg, uma ativista ambiental sueca de 16 anos que, no ano passado, começou a faltar as aulas nas sextas-feiras para protestar, pacificamente, diante do Parlamento sueco, por mais ação em relação às mudanças climáticas. A iniciativa recebeu o nome de Fridays for Future (sextas-feiras pelo futuro, em tradução livre).

Thunberg foi convidada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para participar da cúpula da ONU. Ela pediu aos chefes de governo que não apresentem discursos, mas proponham ações para o que chama de emergência climática.

Capitais como Paris, Berlim, Bruxelas, Washington, Cidade do México, Santiago do Chile, Madri, Nova Delhi, Bangkok, Dublin, entre outras, registraram atos.

No Reino Unido, milhares de pessoas protestaram em Glasgow, Manchester e Londres. Na Austrália, mais de 300 mil pessoas foram às ruas em mais de 100 cidades.

A cidade de Nova York puxou uma das maiores greves pelo clima do mundo nesta sexta, com a participação da ativista sueca Greta Thunberg, que criou as greves estudantis pelo clima. Segundo organizadores, o protesto reuniu cerca de 250 mil pessoas.

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