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Política Pazuello diz que hacker roubou aplicativo do governo sobre diagnóstico de covid e lançou uma versão alterada do programa na rede

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Força sustenta que é preciso preservar "intimidade e privacidade do militar". (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou à CPI da Covid nesta quinta-feira (20) que um hacker roubou o aplicativo do governo sobre diagnóstico de casos de coronavírus e lançou uma versão alterada do programa na rede. O aplicativo TrateCov servia para os pacientes informarem os sintomas e, em seguida, receberem orientações. A ferramenta também recomendava o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 para pacientes com sintomas da doença.

Segundo o ex-ministro, o programa nunca chegou a ser lançado oficialmente. O software teria sido “roubado” e “hackeado” enquanto ainda estava em fase de desenvolvimento.

“Embarcamos para Manaus e apresentamos o momento de desenvolvimento dele. Foi feito um roubo dessa plataforma. Foi hackeado por um cidadão. Existe um boletim de ocorrência e uma investigação que chega nessa pessoa. Ele alterou dados e colocou na rede púbica. Quem colocou foi ele. No dia que descobri que foi hackeado, mandei tirar do ar”, disse.

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), contestou Eduardo Pazuello. Ele disse que o TrateCov chegou a ser lançado oficialmente, com recomendação para uso de cloroquina em gestantes e crianças. Para Aziz, Manaus foi usada como “cobaia”.

“Tudo aquilo que poderiam ter feito com o povo do Amazonas para testar, para usar de cobaia, para fazer experiências foi feito lá. Inclusive, um suposto programa para supostamente identificar se estava com covid ou não. Por que primeiro Manaus?”, questionou.

O senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, citou um documento de 6 de janeiro, assinado por Pazuello, sobre a disponibilização do TrateCov: “É só um pequeno esclarecimento e se não tá juntada a CPI, pedir ajuntada, eu tenho aqui um documento datado de seis de janeiro de dois mil e vinte e um, assinado por vossa excelência, ex-ministro general Eduardo Pazuello, onde estabelece entre as ações a ser desencadeadas no estado do Amazonas, no item E, a do aplicativo desenvolvido para diagnóstico. No dia seis de janeiro, a determinação de vossa excelência, formalizada em documento, era que o aplicativo fosse desenvolvido, não em desenvolvimento, fosse disponibilizado. Isso são fatos”, disse.

Omar Aziz lembrou que a versão que circulou do aplicativo recomendava remédios como cloroquina para gestantes e crianças e ressaltou que aconteceu uma matéria na TV Brasil sobre o lançamento da plataforma: “Esse programa que o ministro Pazuello fala que foi hackeado, ele foi hackeado e colocado na TV Brasil pra vocês terem uma ideia. Na TV Brasil, hein? O hacker é tão bom que ele conseguiu colocar o programa, uma matéria extensa na TV Brasil”, afirmou. Segundo Pazuello a ideia do TrateCov foi da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, que ainda será ouvida na CPI. As informações são da Agência Brasil.

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