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Mundo Pessoas mais ricas do mundo perderam 1 trilhão de dólares no ano

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Segundo o Bank of America, houve uma deterioração muito maior nas famílias de alta renda em relação aos que recebem os menores salários. (Foto: Reprodução)

Um aspecto incomum do cenário econômico atual é que vimos uma venda dramática de ativos de risco sem ver uma grande desaceleração na atividade econômica, pelo menos nos EUA.

Isto cria uma situação interessante. Para os trabalhadores, pode ser o mercado de trabalho mais rígido ou o melhor em uma geração. Ao mesmo tempo, os detentores de ativos financeiros sofreram um profundo golpe. De acordo com dados coletados pela Bloomberg, as 500 pessoas mais ricas do mundo perderam, coletivamente, mais de US$ 1 trilhão no ano.

Um refrão ouvido com frequência é que a inflação alta prejudica principalmente os pobres. E, em certo sentido, isso é claramente verdade, já que as pessoas de renda mais baixa gastam uma porcentagem maior de seus salários em itens que aumentaram de preço, como aluguéis, alimentação, gasolina, carros usados e assim por diante.

Mas há todo tipo de complicadores na história. Durante todo este período inflacionário, também vemos uma retomada extraordinária do mercado de trabalho. Houve uma recuperação do primeiro emprego a um nível que não vimos em outras crises.

No entanto, observa-se que os empregos de renda mais baixa têm crescido significativamente mais rápido do que os de média e alta remuneração durante a atual recuperação, diferentemente da saída da última crise.

Isso não significa que os salários estão subindo de modo absoluto, mas de uma perspectiva distributiva. Em relação ao impacto das políticas existentes e da recuperação, as coisas não estão tão claras.

O que sabemos é que o mercado de trabalho é robusto, os empregos com remuneração mais baixa estão aquecidos e que os mais ricos do mundo (e a classe detentora de ativos) sofreram um golpe substancial.

O que também é notável aqui é que a partir de uma perspectiva sentimental – pelo menos de acordo com o Bank of America – houve uma deterioração muito maior nas famílias de alta renda em relação aos que recebem os menores salários.

Alta dos juros

Como previsto pela maioria dos analistas de mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 11,75% para 12,75% ao ano na quarta-feira. Foi a décima alta seguida desde março de 2021, quando o cenário era muito diferente: os juros estavam no patamar mais baixo da história, em 2%.

Agora, os juros são os mais altos desde fevereiro de 2017 e colocam o Brasil no topo do ranking global de juros reais.

Pouco antes da decisão do BC, o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, deu início a uma fase mais severa do seu processo de aperto monetário ao elevar em 0,50 ponto percentual as taxas de juros, para o intervalo entre 0,75% e 1%. É o maior aumento nas taxas de juros desde 2000 e a segunda alta consecutiva.

A decisão do banco central americano tem como objetivo combater a inflação nos EUA, mas tem repercussões no mundo inteiro, inclusive no Brasil. As consequências podem atrapalhar ainda mais o crescimento da economia brasileira, cujas projeções de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano estão abaixo de 1%.

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https://www.osul.com.br/pessoas-mais-ricas-do-mundo-perderam-1-trilhao-de-dolares-no-ano/ Pessoas mais ricas do mundo perderam 1 trilhão de dólares no ano 2022-05-08
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