Quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2022
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou neste sábado, em vídeo institucional, ver com indignação e disse não compactuar com a operação realizada no Sergipe que resultou na morte de Genivaldo de Jesus, na quarta-feira (25).
“Assistimos com indignação os fatos ocorridos na cidade de Umbaúba, em Sergipe, em que uma ação envolvendo policiais rodoviários federais resultou na morte do senhor Genivaldo de Jesus Santos. Não compactuamos com as medidas adotadas durante a abordagem ao senhor Genivaldo. Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes expressas em cursos e manuais da nossa instituição”, disse o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo.
“Nos solidarizamos com a família e amigos do senhor Genivaldo e não mediremos esforços para colaborar com todas as investigações. Buscaremos o aperfeiçoamento dos nossos padrões de abordagens”, acrescentou.
Na quarta-feira, Genivaldo foi abordado por policiais rodoviários federais quando pilotava uma moto sem capacete. Ele foi imobilizado e colocado no porta-malas de uma viatura com gás lacrimogêneo dentro. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a morte foi causada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória.
Os agentes envolvidos na operação foram afastados das atividades de policiamento.
O vídeo institucional da PRF publicado no sábado (28) reflete uma mudança de posicionamento da corporação, que, no dia da abordagem, publicou nota alegando que Genivaldo teria resistido ativamente à ação dos agentes.
Na quarta, a PRF havia informado em nota: “Em razão de sua agressividade, foram empregados técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção.”
Na sexta-feira, o Ministério Público Federal abriu um procedimento para acompanhar as investigações sobre a operação que levou à morte de Genivaldo.