Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 13 de abril de 2025
Divulgado nesse fim de semana pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o mais recente balanço sobre a dengue em Porto Alegre contabiliza 3.872 testes positivos na capital gaúcha desde 1º de janeiro. Em 2003 casos o paciente contraiu a doença – transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti – dentro da própria cidade.
A estatística inclui duas mortes, tendo como vítimas uma mulher de 59 anos (falecida em 15 de março) e uma idosa de 72 (óbito notificado em 31 de março). Ambas apresentavam doenças crônicas.
Os bairros com maior número de ocorrências são Passo das Pedras, Jardim Itu, Jardim Floresta, Jardim Sabará e Morro Santana.
Se não tratada a tempo, a dengue pode evoluir para quadros graves com risco de morte, sobretudo em crianças, idosos e indivíduos com outras doenças pré-existentes. A transmissão se dá pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, também responsável pelo zika vírus e febre chikungunya.
O inseto se prolifera áreas e recipientes com água parada, daí a importância de se eliminar tais focos, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual, assim como a instalação de tela protetora nas janelas e portas.
Responsável pela vigilância da dengue na Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), a enfermeira Raquel Rosa chama a atenção para a importância de que todas as notificações de possíveis casos sejam encaminhados ao setor pelos serviços de saúde.
Ela destaca, ainda, que todos os indivíduos com febre acima de 38ºC, acompanhada de dores de cabeça e no corpo, devem procurar atendimento: “Esses foram os principais sintomas relatados em 2024 por pacientes que receberam diagnóstico positivo no ano passado”.
O Ministério da Saúde também considera como sinais de alerta a ocorrência de dor atrás dos olhos e nas articulações, náusea, vômito, diarreia, manchas avermelhadas na pele (com ou sem coceira) e mal-estar geral.
Recomendações
– Evite acúmulo de água parada em áreas, recipientes (vasos de plantas etc.) e objetos como pneus.
– Trate a água de piscinas, inclusive as infantis, com os produtos recomendados
– Descarte o lixo corretamente, separando o seco do orgânico, e deixando em local adequado.
– Verifique se a caixa d’água e as lixeiras estão bem tampadas.
– Limpe regularmente as calhas e instale telas nos ralos, bem como em portas e janelas.
– Caso tenha viajado antes de suspeita da doença, informe o fato no momento em que for atendido.
(Marcello Campos)