Segunda-feira, 20 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 27 de maio de 2020
O alvo da investigação é o contrato para administração da área da saúde na cidade
Foto: MP/DivulgaçãoUma operação conjunta envolvendo Polícia Federal, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Federal e Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpriu, na manhã desta quarta-feira (27), mandados de prisão no município de Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo.
Entre os presos está o prefeito Rafael Barros (PSDB), que, por determinação judicial, teve ainda o mandato suspenso por 180 dias. Outras 14 pessoas foram detidas.
A Força-Tarefa cumpriu ainda 129 medidas judiciais em investigação que apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência. O prejuízo estimado que está sob suspeita, até o momento, é de R$ 15 milhões em recursos da saúde repassados pela União e pelo Estado do Rio Grande do Sul a uma Organização Social.
A deflagração da Operação Camilo ocorreu nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Rio de Janeiro, com o cumprimento de 61 mandados de busca e apreensão, 15 de prisão temporária, além de medidas judiciais de arresto/sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas e afastamento cautelar de funções exercidas por servidores públicos municipais. As ordens judiciais foram expedidas pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e pela Justiça Estadual de Rio Pardo.
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