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Brasil Prefeitura de São Paulo sanciona a lei que dá o nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia a um viaduto em São Paulo

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Ex-primeira dama, falecida em 2017, teve bens bloqueados no processo do triplex. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O prefeito em exercício de São Paulo, Milton Leite (DEM), sancionou na sexta-feira (29) o projeto de lei que dá o nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia, ex-mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a um viaduto em construção na Zona Sul da capital paulista.

A proposta, aprovada no dia 11 de dezembro pela Câmara de Vereadores da cidade, consta na edição deste sábado (30) do Diário Oficial do Município. A ideia do projeto partiu da bancada do PT na Câmara em fevereiro deste ano, após a morte de Marisa devido a um AVC.

Inicialmente, a ex-primeira-dama seria homenageada no prolongamento da avenida Chucri Zaidan até a rua Laguna, na Chácara Santo Antônio, mas a escolha do local foi rejeitada pela Câmara. Depois de alguma resistência do PT, o vereador Reis aceitou a proposta do próprio Milton Leite para o novo local. O decreto sancionado na sexta diz que a extensão da Chuci Zaidan se chamará avenida Cecília Lottenberg.

Quando estiver concluído, o viaduto Dona Marisa Letícia vai ligar a Estrada do M’Boi Mirim à avenida Luiz Gushiken (outro nome ligado ao PT), na região do Jardim São Luís. A sanção ficou por conta de Milton Leite, que é o presidente da Câmara, porque tanto o prefeito João Doria (PSDB) quanto o vice, Bruno Covas (PSDB), estão em viagens particulares.

Na justificativa do projeto, os vereadores lembraram que Marisa Letícia liderou a Passeata das Mulheres, em 1980, a favor da liberdade de sindicalistas presos à época, entre eles Lula, e que foi primeira-dama durante oito anos.

A ex-primeira-dama era ré em processo da Operação Lava-Jato relativo a um triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. O apartamento é atribuído a Lula pelo Ministério Público Federal e seria fruto de suposta propina da OAS em razão de corrupção em contratos com a Petrobras. O petista já foi condenado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão. Ele nega as acusações e está recorrendo. A acusação contra Marisa Letícia foi arquivada após a sua morte.

Julgamento

A data do julgamento do recurso do ex-presidente Lula no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), marcado para 24 de janeiro, em Porto Alegre, acontecerá exatamente um ano depois do AVC que acometeu a ex-primeira-dama e que a levou à morte poucos dias depois.

O juiz federal Osório Ávila Neto proibiu na quinta-feira (28), a pedido do MPF (Ministério Público Federal), a montagem de acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em frente ao TRF-4. O magistrado, contudo, rejeitou o pedido da Procuradoria de estabelecer como local do ato pró-Lula em Porto Alegre o Parque Farroupilha, distante 2,5 quilômetros da sede do tribunal. Ele defendeu que o Parque Harmonia – em frente à Corte – possa receber manifestações em apoio ao petista no dia do julgamento na capital gaúcha.

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