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Política Presidenciáveis dão largada na campanha eleitoral com foco no Sudeste

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Novo decreto tem limite que representa o quanto o governo pode gastar em cada mês. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os candidatos à Presidência iniciarão a campanha eleitoral nesta terça (16) com propostas, obstáculos e pontos de partida distintos. Em comum, além do objetivo, os principais concorrentes ao posto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB), darão a largada na temporada de caça a votos por estados do Sudeste, região onde vivem 42,6% dos eleitores brasileiros.

A corrida pela cadeira mais importante do país neste ano promete ser uma das mais polarizadas desde a redemocratização. Apontados como favoritos, Lula e Bolsonaro concentram 76% da preferência do eleitorado, de acordo com o último levantamento feito pelo Datafolha — o petista tem 47% e o presidente, 29%. Por outro lado, o terceiro colocado, Ciro (8%), e a representante da chamada terceira via, Tebet, que amarga 2%, apostam na superlativa rejeição da dupla que lidera para surpreender durante a disputa.

Lula

Lula vai começar sua caminhada voltando às origens. Na terça-feira, ele fará panfletagem na porta de fábricas, uma em São Paulo, no início da manhã, e à tarde no ABC Paulista, seu berço político. Haverá ainda um comício em Belo Horizonte durante a semana.

Inicialmente, o mote que a campanha pretende trabalhar é o “Brasil da esperança está de volta”, na tentativa de passar a mensagem de que Lula representa a estabilidade frente à intempestividade do atual presidente. Também serão usadas frases como “Bolsonaro chegou e a fome voltou”.

O petista vai se apresentar como o único nome em condições de superar Bolsonaro, além de buscar colar no adversário a imagem de ameaça à democracia. Apesar disso, a campanha não pretende transformar esse tema no principal foco de debates. O plano é mirar nas questões econômicas, com o objetivo de demonstrar que a vida do brasileiro piorou desde 2019.

Bolsonaro

Na busca por um segundo mandato, Bolsonaro vai focar na reconquista do eleitor que ele perdeu nos últimos três anos e meio. Bolsonaro explorará as políticas públicas que geraram impacto na ponta, como o aumento do valor do Auxílio Brasil para R$ 600 e as medidas de redução do preço dos combustíveis.

O presidente também tem sido aconselhado a não fazer ataques pessoais a Lula no primeiro momento. A equipe de marketing está tentando convencer Bolsonaro a baixar o tom dos ataques ao sistema eleitoral. Internamente, porém, admite-se que não é possível moldar o presidente e que a espontaneidade também o ajuda a se reconectar com o eleitor de 2018.

Na terça-feira, Bolsonaro vai a Juiz de Fora (MG), onde levou uma facada em 2018. A ideia é dar um tom emocional ao início da campanha e começá-la num estado estratégico.

Ciro e Simone

O candidato ao Palácio do Planalto pelo PDT, Ciro Gomes, estreia na campanha com eventos em São Paulo, em agendas que ainda estão sendo definidas. Ele vai trabalhar para cooptar os brasileiros indecisos e aqueles que estão dispostos a votar em Lula apenas por considerá-lo mais competitivo para derrotar Bolsonaro.

Preferido por uma parcela significativa do eleitorado que não abre mão do chamado voto de opinião, Ciro tem como principal desafio ampliar a capilaridade de sua candidatura mesmo sem ter conseguido atrair um partido sequer para o seu palanque.

Em um patamar distante dos principais adversários, segundo as pesquisas de intenção de voto, Simone Tebet entra na disputa com a expectativa de levar o apoio dos que consideram os favoritos dois representantes de extremos. Para isso, vai aproveitar o mote da chapa feminina — a vice é a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) — para buscar votos das mulheres. Uma das propostas que será apresentada é a paridade de gênero nos ministérios em um eventual governo.

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