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Mundo Presidente da Pfizer se recusa a suspender as patentes de vacinas contra o coronavírus

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Bourla disse que sua empresa "não é nada" favorável ao apelo americano para suspender as patentes. (Foto: Reprodução de vídeo)

O presidente da Pfizer, Albert Bourla, disse nesta quinta-feira (6) que rejeita a proposta apoiada pelos Estados Unidos de suspender temporariamente as patentes das vacinas para covid-19, mas sugeriu acelerar a produção nas fábricas existentes.

Em entrevista à AFP, Bourla disse que sua empresa, que desenvolveu uma vacina junto com a alemã BioNTech, “não é nada” favorável ao apelo americano para suspender as patentes que protegem o medicamento contra a covid-19.

O governo dos Estados Unidos surpreendeu o mundo ao anunciar que apoiaria o levantamento de patentes de vacinas anticovid e recebeu imediatamente o apoio entusiasmado da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ainda nesta quinta, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia (UE) está “pronta para discutir” formas de garantir que as vacinas cheguem rapidamente a todos os cantos do mundo.

“A UE está pronta para falar sobre qualquer proposta que responda à crise de forma eficaz e pragmática. É por isso que estamos prontos para falar sobre como o levantamento da propriedade intelectual pode ajudar a atingir esse objetivo”, disse o governante.

Até agora, a UE manteve-se firmemente contra os apelos à suspensão temporária de patentes de vacinas para acelerar as campanhas de imunização contra a covid-19.

Brasil

Também nesta quinta, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto de Franco França, disse que o governo brasileiro não mudou de posição sobre a proposta de quebra de patentes de vacinas contra a covid-19 na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas não descartou a hipótese.

França afirmou aos parlamentares que, pelo menos por enquanto, o Brasil ainda é mais favorável a uma “terceira via”, encabeçada por Chile e Canadá.

“Ainda estamos tentando entender a mudança dos EUA sobre quebra de patentes, mas a posição do Brasil não mudou”, disse França durante audiência na sessão na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. “Não tenho amor a nenhuma dessas posições. Nada impede que a posição (do Brasil) de hoje seja atualizada amanhã”, acrescentou, fazendo referência ao encontro virtual que terá nesta sexta (6), com a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, para conversar sobre a decisão americana.

O ministro argumentou que o Brasil poderá ter mais ganho nessa área por meio de uma terceira via. O chanceler também comentou que até então a proposta de quebra de patentes não tinha adesão de membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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