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Política Presidente do PSDB diz que apoio a Simone Tebet depende de reciprocidade no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso do Sul e em Pernambuco

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Simone Tebet mostrou preocupação com o acirramento da polarização política no País. (Foto: Agência Senado)

Após o ex-governador João Doria abrir mão de sua pré-candidatura e a cúpula do MDB selar o apoio à senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata à Presidência da República, o PSDB inicia agora a última etapa de negociação antes de fechar a aliança com a legenda.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse que a “quase totalidade” do partido defende a tese de que os tucanos devem abrir mão de um nome próprio, apesar de ainda existir um foco de resistência. A reunião da executiva, que estava marcada para terça-feira (24), ainda não tem data para acontecer, segundo Araújo. “O prazo será o da política”, afirmou.

Para sacramentar o acordo, no entanto, o PSDB colocou uma condição: que o MDB apoie seus candidatos a governador no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso do Sul e em Pernambuco. “Esses três Estados são fundamentais para avançarmos nessa construção. Só vai ter sentido formalizarmos a reunião da executiva quando essa construção política e programática estiver consolidada”, disse Bruno Araújo.

Em caso de consenso, o presidente do PSDB afirmou considerar “natural” que o candidato a vice na chapa de Simone Tebet seja tucano. “Mas esse é o último enredo neste episódio”, disse. Leia abaixo alguns trechos da entrevista.

– A proposta de o PSDB apoiar Simone Tebet está pacificada no partido?Estamos em um processo de construção. Eu diria que quase a totalidade do partido gostaria de ter uma candidatura própria, porque isso é da natureza do PSDB desde 1989. Mas a mesma totalidade tem a compreensão que são os acordos que mantêm a atividade política de pé. É público que o (então) governador João Doria, eu e o (então) vice-governador Rodrigo Garcia levamos ao presidente Michel Temer e ao Baleia Rossi (presidente do MDB) em dezembro do ano passado uma proposta de aliança. Com o gesto de dignidade de João Doria nós damos sequência a esse processo de construção.”

– O que falta para o PSDB e o MDB selarem a aliança?Depois do gesto do Doria, há três pilares nesta construção. O primeiro o MDB superou nesta terça-feira quando a executiva confirmou o nome de Simone Tebet como pré-candidata. Isso dissipa as dúvidas com relação à sustentabilidade política da candidatura dentro do partido. Esse assunto está superado. O segundo pilar é o programa de governo. O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, que liderou o processo de construção do programa de governo da pré-candidatura do PSDB, vai agora compatibilizar uma construção pública de compromissos com MDB e Cidadania. Temos muitas visões comuns. O programa do PSDB precisa ser incorporado nessa composição política. O terceiro pilar é a reciprocidade nos palanques regionais que são fundamentais para o PSDB. O Rio Grande do Sul, onde a liderança de Eduardo Leite é fundamental na eleição estadual. A parceria com o MDB é vista por nós como sendo fundamental. Isso se repete no Mato Grosso do Sul, Estado da senadora Simone Tebet e governado pelo PSDB. Não nos parece coerente que não haja essa unidade. E Raquel Lyra em Pernambuco, que é uma das apostas nossas desta renovação de lideranças do PSDB. Esses três Estados são fundamentais para avançarmos nessa construção. Só vai ter sentido formalizarmos a reunião da executiva quando essa construção política e programática estiver consolidada.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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