Quarta-feira, 02 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de janeiro de 2021
País bateu recorde de novos registros diários de Covid-19
Foto: ReproduçãoO Reino Unido entrou nesta terça-feira (05) em seu terceiro lockdown para frear o aumento de casos de Covid-19 no país. A determinação para que os britânicos fiquem em casa é uma tentativa de conter a variante mais contagiosa do coronavírus enquanto a vacinação avança.
Somente na Inglaterra, cerca de 27 mil pessoas estão internadas com a doença, número 40% maior do que o registrado no pico da pandemia em abril.
Confira as restrições do terceiro lockdown na Inglaterra
Todos devem permanecer em casa, salvo exceções autorizadas. Escolas fecham imediatamente e migrarão para o ensino remoto de forma integral até, pelo menos, meados de fevereiro; provas estão suspensas. Restaurantes, bares e cafés fecham e não poderão servir em seus salões.
Locais de prática esportiva ao ar livre, como campos de golfe e quadras de tênis, ficarão fechados. A prática de esportes coletivos fica proibida para amadores. As pessoas estão autorizadas a sair de casa apenas em caso de necessidades médicas, compra de alimentos, prática de exercício físico e trabalho presencial, quando este for indispensável.
Creches continuam recebendo crianças e restaurantes, bares e cafés poderão funcionar apenas para sistema de entrega ou retirada de alimentos – a venda de bebidas alcoólicas só poderá ser realizada no caso das entregas. Esportes coletivos só serão permitidos no nível profissional, como as partidas de futebol da Premier League, o Campeonato Inglês.
Algumas atividades ficarão proibidas ou restritas até meados de fevereiro, prazo no qual os quatro grupos prioritários para imunização receberão a primeira dose da vacina contra a doença.
Esses grupos prioritários são os cidadãos a partir de 50 anos e mais velhos, funcionários de asilos, trabalhadores de serviços de saúde e pessoas entre 16 e 64 anos com comorbidades.
O Reino Unido aplica duas vacinas contra a Covid, uma feita pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e a outra pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. Mais de 1 milhão de pessoas já receberam a primeira dose.