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Por Redação O Sul | 24 de fevereiro de 2021
O Rio Grande do Sul recebeu na manhã desta quarta-feira (24) um novo lote com 135 mil doses de imunizantes contra o coronavírus. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a distribuição proporcional aos municípios gaúchos está prevista para esta quinta e sexta-feira (26), priorizando a ampliação da cobertura vacinal de idosos.
As faixas etárias a serem contempladas dependem de uma definição em conjunto junto com os Executivos dos municípios. Essa delimitação está prevista para as próximas horas, levando em consideração uma série de fatores.
Desta vez, a remessa é composta de unidades da vacina produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em colaboração com o laboratório europeu Astrazeneca, e que no Brasil conta com a parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro.
O novo lote amplia para 839,4 mil o número de doses enviadas até agora pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Sul. Esse montante é composto de 251 mil doses da vacina de Oxford e 588,4 mil da CoronaVac (fabricada pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo).
Até o momento, cerca de 491.822 doses já foram aplicadas nos primeiros grupos prioritários: trabalhadores da saúde, pessoas acima de 60 anos ou com deficiências institucionalizadas, povos indígenas e idosos (com definição a partir de que idades conforme disponibilidade dos municípios). Desse total, 435.909 são referentes a primeira dose. E 55.913 completaram o esquema com a segunda aplicação.
Dentre os idosos, as faixas etárias específicas a serem atendidas podem variar de município para município, já que a quantidade é baseada sobre projeções do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sujeitas a variações. A definição cabe a cada secretaria municipal de saúde, conforme disponibilidade de doses.
Esquema vacinal
Tanto a Coronavac quanto o imunizante de Oxford são aplicados por meio de duas doses, com intervalos específicos conforme cada um. Esse esquema vacinal é necessário para obter a resposta imune esperada para a prevenção do contágio e/ou da infecção pelo coronavírus.
A segunda dose de Oxford deve ser aplicada com 12 semanas de intervalo. Já para a Coronavac, o prazo é duas a quatro semanas, sendo que a recomendação da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul é de que esse período seja em 28 dias.
Na maioria dos casos, a distribuição dos lotes já prevê a reserva de estoque para a segunda injeção. Isso significa que um novo lote como o desta quarta-feira, com 135 mil doses, contemplará 67,5 mil gaúchos – embora as ampolas possam ser utilizadas também para completar o esquema vacinal de quem recebeu o imunizante de Oxford na primeira etapa (por questões de segurança, deve ser aplicado o mesmo produto em ambas as fases).
(Marcello Campos)
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