Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de abril de 2025
Relatório divulgado nessa quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego aponta que o Rio Grande do Sul ultrapassou em março, pela primeira vez, a marca de 2,9 milhões de postos com carteira assinada. O mês também foi marcado por um saldo positivo de 8.960 ocupações formais no Estado, número que resulta da diferença entre 153.585 contratações e 144.626 desligamentos.
O melhor desempenho nesse quesito foi registrado nos setores da indústria (6.273), serviços (5.896), comércio (1.200) e construção (439). Já a agropecuária apresentou déficit (-4.848).
Na análise por município, Porto Alegre lidera o ranking do período, com saldo de 2.650. Em seguida aparecem Santa Cruz do Sul (1.275), Venâncio Aires (1.240), Passo Fundo (609), Gravataí (457), Novo Hamburgo (445), Canoas (409), Cachoeirinha (404), Santa Maria (360) e Lajeado (287).
Desempenho trimestral
De janeiro a março, o Rio Grande do Sul contabilizou 487.290 admissões e 420.800 demissões, resultando assim em um saldo de 66.490 empregos formais. Trata-se do terceiro melhor desempenho dentre os Estados, em lista encabeçada por São Paulo (209.656) e Minas Gerais (75.896).
Todos os setores da economia tiveram performance positiva no primeiro trimestre, no que se refere a esse indicador. A indústria foi responsável pelo maior saldo (31.445), tendo em segundo lugar o setor de serviços (22.445).
Ainda de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo geral gaúcho superou nos três primeiros meses de 2025 o acumulado de janeiro a dezembro do ano passado (63.404).
Com a palavra…
“Isso representa um aumento de 4,95% em relação a todo o ano anterior”, ressalta titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), Gilmar Sossella. “Nossa expectativa é de que esses indicadores cresçam ainda mais a partir de políticas públicas implementadas pelo governo gaúcho e de outras que estão para serem lançadas, a exemplo das ações do ‘Plano Rio Grande’, com foco na reconstrução do Estado após as enchentes de 2024.”
Ele também menciona programas como o “RS Qualificação” e o “MEI-RS Calamidades”, bem como a atuação integrada de todos os níveis de governo e das empresas. “São iniciativas que fomentam a empregabilidade a partir da qualificação profissional, permitindo que os profissionais estejam aptos ao mercado de trabalho”.
(Marcello Campos)
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