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Política Saiba o que a maioria dos deputados federais acha sobre o fim da escala 6 x 1

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Pesquisa Genial/Quaest aponta o que pensam os deputados federais sobre políticas em discussão atualmente. (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nessa quarta-feira (2) aponta o que pensam os deputados federais sobre políticas em discussão atualmente. Os dados mostram que a elevação da faixa de isenção de imposto de renda (IR), defendida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é a que conquista mais apoio – 88% dos parlamentares se posicionam a favor da mudança. Já o fim da escala de trabalho 6 por 1 e a exclusão das verbas do Judiciário do limite de gastos são as mais rechaçadas, com 70% dos membros da Câmara contrários às propostas.

Discutida como a principal pauta governista da agenda legislativa neste ano, a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil é apoiada pela maioria dos deputados, mostra o levantamento. Já a elevação da taxa para os super-ricos, pensada pelo Ministério da Fazenda como medida compensatória, tem a metade da aprovação dos congressistas entrevistados (44%).

A proposta, no entanto, tem sido discutida nesta semana a partir de uma campanha, lançada nas redes sociais do PT, que coloca “ricos contra pobres” ao propor a “taxação BBB”, focada em bilionários, bancos e bets. Pressionado pelo Congresso e pela crise de popularidade, o governo pretende tornar essa temática, junto ao combate aos supersalários no funcionalismo público, parte da nova bandeira da gestão. A ideia é buscar uma saída política para o presidente Lula e reforçar um caráter antissistema que possa render dividendos eleitorais para 2026.

Outra aposta do governo seria na pauta que propõe o fim da escala 6 por 1. A investida no assunto passaria a mensagem de que a gestão Lula está defendendo os mais pobres, segundo auxiliares do núcleo central do governo. Em pronunciamento de rádio e TV no Dia do Trabalho, Lula já fez uma sinalização sobre a proposta:

“Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1. Está na hora de o Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente na ocasião.

Por enquanto, ainda não há uma estratégia de articulação no Congresso para que o projeto sobre o assunto avance. Em fevereiro, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema. A parlamentar já debateu o assunto com ministros, mas ainda não há uma estratégia do Planalto para viabilizar a tramitação do texto.

A pesquisa da Quaest foi realizada entre 07 de maio e 30 de junho com 203 deputados federais em exercício. Isso corresponde a 40% do número total de parlamentares e representa a divisão de partidos e regiões brasileiras. A margem de erro é de 4,5 pontos percentuais para mais e para menos. As informações são do jornal O Globo.

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