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Política Senador Sergio Moro participou das reuniões da direita para derrotar Flávio Dino

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TRE julgará ações que atribuem ao ex-juiz abuso de poder econômico nas eleições 2022. (Foto: TRE-PR/Divulgação)

Senadores da direita irritaram-se com um fato em especial na postura de Sergio Moro na reta final da campanha de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal- STF. Em que pese todas as evidências de que votou a favor de Flávio Dino, Moro participou, nas últimas semanas, de todas as reuniões da oposição para traçar estratégias que levassem à derrota do ministro da Justiça.

Moro sabia o voto de todos, quais perguntas seriam feitas, quem iria fazer dobradinha com quem. E em momento algum deu a entender a nenhum dos colegas que votaria a favor.

O plenário do Senado aprovou o nome de Flávio Dino para o Supremo com 47 votos a favor, 31 contra e 2 abstenções. Sua indicação foi realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em novembro.

Flávio Dino poderá ficar no STF por pouco mais de 19 anos e deve assumir a presidência da Corte em 2035.

Com 55 anos, Dino terá de deixar o Supremo quando completar 75 anos, em abril de 2043. A posse do novo ministro é prevista para após o recesso do judiciário, em fevereiro de 2024.

A aposentadoria dos ministros do STF é compulsória quando eles completam 75 anos de idade.

Dino na presidência do STF

Por tradição, os magistrados da Suprema Corte sempre colocam na presidência o ministro mais antigo que ainda não ocupou o posto.

Existe um processo de votação para a escolha do presidente e do vice-presidente do STF, mas os ministros costumam respeitar a tradição, tornando o processo uma mera formalidade. O mandato de um ministro no comando da Corte é de dois anos.

O atual presidente, ministro Luís Roberto Barroso, indicado 75 por Dilma Rousseff (PT) em 2013, assumiu a chefia do Supremo neste ano e ficará até 2025.

Veja quando os ministros assumem a presidência da Corte:

– Luís Roberto Barroso (2023-2025) – Indicado por Dilma Rousseff (PT) em 2013.
– Edson Fachin (2025-2027) – Indicado por Dilma Rousseff (PT) em 2015.
– Alexandre de Moraes (2027-2019) – Indicado por Michel Temer (MDB) em 2017.
– Nunes Marques (2029-2031) – Indicado por Jair Bolsonaro (PL) em 2020.
– André Mendonça (2031-2033) – Indicado por Jair Bolsonaro (PL) em 2021.
– Cristiano Zanin (2033-2035) – Indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023.
– Flávio Dino (2035-2037) – Indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023.

A ordem poderá ser alterada em caso de aposentadoria antecipada ou morte. Neste momento, a presidência deveria ser ocupada pelo ministro Teori Zavascki, que morreu em um acidente aéreo em 2017.

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