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Armando Burd Sim, vai mudar

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Jânio Quadros, um excêntrico na Presidência da República. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deixou escapar um tom lamentoso, ontem, ao dizer que “sem financiamento público, as campanhas eleitorais terão que se adaptar”. Faltou acrescentar: terão menos gastos e ostentações. Não poderão depender de dinheiro desviado para cobrança futura com favores escusos. Sem recursos para pagar as grandes produtoras de programas de propaganda na TV, os eleitores serão poupados de ouvir mentiras em demasia.

NÃO VENCERÃO

Muitos defensores da volta do financiamento de campanhas eleitorais por empresários querem derrubar a construção de um novo parâmetro ético na política brasileira.

PERDAS BRUTAIS

A previsão é de que a Previdência Social chegará a dezembro deste ano com déficit de 185 bilhões de reais. O valor elevadíssimo tem uma faceta criminosa: o custo de fraudes e erros no pagamento de benefícios será de 50 bilhões de reais. Com dados levantados pela força tarefa da Polícia Federal e do Ministério Público, o Tribunal de Contas da União chegou à conclusão de que os mecanismos de controle e fiscalização são ineficazes.

O governo repetirá a postura de usar velhos costumes para fatos novos?

FICOU NA TENTATIVA

O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira, teve um acesso de ingenuidade e abriu o painel eletrônico para votações no meio da tarde de ontem. Suspendeu pouco depois a sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados, que analisaria vetos a 16 projetos. Votação quinta-feira à tarde? Os aviões que levam os parlamentares de volta a seus estados não aguardam na pista. Decolam.

CAMPEONATO DE OBSTÁCULOS

O alto índice de desemprego levou muitos a empreenderem em pequenos negócios. Defrontam-se, porém, com ambiente hostil. A carga tributária pesada reduz a produtividade e a competitividade, mostrando o anacronismo do sistema.

AS APARÊNCIAS ENGANAM

A 25 de agosto do ano passado, foi publicado o resultado da primeira pesquisa Datafolha à prefeitura de São Paulo, após o começo da campanha eleitoral. João Doria apareceu em quinto lugar com 5 por cento das intenções de voto. O líder era Celso Russomano com 31 por cento. Doria venceu no primeiro turno.

FORA DE ÓRBITA

Hoje, completam-se 56 anos de uma das maiores surpresas da história política. A 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou à Presidência da República, acusando forças ocultas jamais identificadas.

Na eleição de 3 de outubro de 1960, tinha obtido 48,2 por cento dos votos. O segundo colocado, Henrique Teixeira Lott, ficou nos 32,9.

Com a promessa de moralização e usando a vassoura como símbolo, empolgou o País. A maioria não percebeu alguns sintomas. Em 1957, como governador de São Paulo, Jânio impediu o rock and roll em todos os bailes realizados no Estado. Ao assumir no Palácio do Planalto, foi mais longe: proibiu maiôs em concursos de beleza, biquinis nas praias, lança-perfumes no Carnaval, corridas de cavalo em dias úteis, brigas de galo e espetáculos de hipnose em locais públicos.

Não poderia ir muito longe.

IMPIEDOSO

O senador Roberto Requião continua sendo autor das frases mais irônicas na política brasileira. A última: “Atenção, senhores do mercado: comprar empresas públicas na atual circunstância política do Brasil é crime de receptação”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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