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Esporte Uefa abrirá processo disciplinar sobre incidente racial em Paris

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Jogadores fizeram protesto contra o racismo no início do jogo.

Foto: Reprodução/Instagram
Jogadores fizeram protesto contra o racismo no início do jogo. (Foto: Reprodução/Instagram)

A Uefa (União das Federações Europeias de Futebol), organismo do futebol europeu que congrega 55 federações nacionais abrirá um processo disciplinar sobre a partida da Liga dos Campeões entre PSG (Paris Saint-Germain) e Istanbul Basaksehir desta terça-feira (8), quando jogadores saíram de campo em protesto após o clube turco acusar um árbitro de racismo. A partida, que foi suspensa aos 13 minutos, foi remarcada para esta quarta-feira com novos árbitros. O final da partida ficou em 5 a 1 para os franceses.

No início do jogo remarcado, nesta quarta, os jogadores fizeram um ato contra o racismo, se posicionando na linha do grande círculo de joelhos e com o punho serrado. Neymar, um dos símbolos ao liderar a paralisação na véspera, foi o grande nome da noite com três gols. Mbappé fez outros dois, e Topal descontou. Os jogadores também vestiram uma camisa com os dizeres “não ao racismo” antes do jogo.

O órgão que comanda o futebol europeu disse que irá conduzir uma “investigação completa” e que o delegado da Uefa tem que fornecer um relato do incidente em seu relatório sobre o jogo, antes que um processo disciplinar formal, levando a possíveis sanções, possa ser aberto.

Os árbitros são regidos pelos regulamentos disciplinares da Uefa, que são frequentemente usados para punir clubes e jogadores.

O incidente foi desencadeado quando o auxiliar técnico do Basaksehir, Pierre Webo, tomou cartão vermelho por protestar contra uma decisão do árbitro, e a equipe turca alegou que o quarto árbitro, o romeno Sebastian Coltescu, usou um termo racista contra o camaronês.

Os jogadores de ambas as equipes deixaram o campo após cerca de dez minutos de discussões com o árbitro romeno Ovidiu Hategan, que fazia sua estreia em competição europeia, e a partida foi remarcada.

Imagens de TV mostraram o quarto árbitro Coltescu dizendo em romeno: “O negro ali. Vá e verifique quem ele é. O negro ali, não dá para agir assim”, depois que Webo protestou veementemente contra uma decisão da arbitragem.

“Por que ele disse negro?”, perguntou o reserva do Basaksehir Demba Ba, repetidamente ao árbitro Hategan, durante a confusão.

A Federação Romena de Futebol informou em nota que não compactua com “ação ou declaração de natureza racista ou xenófoba” e que aguarda o relatório da Uefa “para saber exatamente o que aconteceu e agir em conformidade”.

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