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Armando Burd Vai mudar a regra

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Sartori e Temer

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O pacto encaminhado ontem pelo presidente Michel Temer para tirar os Estados do atoleiro representa também um basta ao costumeiro paternalismo. O dinheiro para socorrer, ao longo de décadas, saiu de Brasília sem condições. Agora, os governadores precisarão se submeter a rigoroso ajuste para equilibrar as contas e evitar desperdícios. Vitória para quem paga impostos e não tem o retorno.

MAIS UM RECURSO

Forçado pela crise financeira, o governo do Rio de Janeiro decretou o estado de calamidade pública a 17 de junho deste ano. Mesmo com os poderes que a medida dá, não resolveu nada. No Rio Grande do Sul, deveria ter sido tomada em meados do ano passado, quando todos os números apontavam para a préfalência.

SEM ALTERCAÇÕES

A repercussão do quarto conjunto de medidas do atual governo foi mais tranquila do que se imaginava na sessão plenária da Assembleia Legislativa ontem. Houve cinco manifestações de deputados da oposição e resposta única do líder do governo, Gabriel Souza. Nada além da normalidade.

NOS PONTOS EXATOS

A deputada Manuel D’Ávila destacou na tribuna: 1) a TV Educativa, que o governo quer extinguir, foi a única a transmitir ao vivo o ato de lançamento do pacotão no Palácio Piratini; 2) na recente viagem à Europa, o governador José Sartori incluiu na comitiva o presidente da Fundação da Ciência e Tecnologia, Marc Richter, para comprovar a qualidade do Estado no setor. Agora, quer acabar com a instituição criada em 1942.

MOTIVO

Provocação do deputado Tiago Simon ao PT: “Enfrentamos a grave crise porque estamos tentando pagar os aumentos que vocês concederam na gestão anterior.”

DETERIORAÇÃO DE VOLTA

Entre 1997 e 1998, houve intensa negociação dos governadores para rolar a dívida dos estados junto à União. O Tesouro Nacional absorveu o débito em troca da privatização de bancos, além de outras medidas na área das finanças. O acordo previa que o saneamento se prolongaria por muito tempo. Não se completaram 20 anos para a casa cair de novo.

HÁ 10 ANOS

A 23 de novembro de 2006, a governadora eleita Yeda Crusius sofreu a primeira derrota. Seu apelo era no sentido de reduzir os repasses aos poderes, em 2007, de 3,8 para 3 por cento, o que iria gerar economia de 124 milhões de reais. A diminuição havia sido definida nas negociações do Pacto pelo Rio Grande e aprovada por unanimidade na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Judiciário e o Ministério Público se opuseram.

FAROESTE COMPLETO

Em meio ao tiroteio entre mocinhos e bandidos sobre gastos públicos , faltava a entrada de índios no cenário, que ocorreu ontem de manhã. Pena não terem avisado com antecedência algum produtor de Hollywood. Com as gravações e posterior edição, Brasília entraria de modo fulminante no circuito da cinematografia mundial.

RÁPIDAS

* O número de servidores públicos inconformados com o pacotão ficou aquém da expectativa, ontem, na Praça da Matriz.

* A cada dia, democratas norte-americanos ficam à espera de discurso de Trump e suas trumpalhadas.

* Ruim num governo é quando o único sistema que funciona é o de refrigeração e o de aquecimento.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/vai-mudar-a-regra/ Vai mudar a regra 2016-11-23
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