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Mundo Venezuela tem dia de greve geral convocada pela oposição

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Barricada em Caracas. (Foto: AFP)

A oposição convocou para esta quinta-feira (20) uma greve geral no intuito de aumentar a pressão contra a iniciativa do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de convocar uma assembleia constituinte. As ruas do país amanheceram vazias e com barricadas. As empresas aderiram à paralisação.

“Começou bem. Não há movimento, tudo está fechado, todos precisamos fazer o nosso melhor para se livrar desse tirano”, disse o manifestante Miguel Lopez, de 17 anos, que estava em uma via central de Caracas, que estava sem tráfego de veículos.

A greve acontece dias após o plebiscito simbólico em que 98,4% dos mais de 7 milhões de participantes votaram contra o governo e pedirem eleições antecipadas. O processo de convocar uma constituinte, criticado pela oposição e pela comunidade internacional, na prática, vai estender o mandato de Maduro.

A oposição anunciou que formará um governo de transição caso Maduro não desista da convocação da votação para eleger a assembleia constituinte, prevista para acontecer em 30 de julho. Nesta ocasião, os eleitores elegerão 545 representantes para redigir uma nova Carta Magna para o país.

O presidente venezuelano enfrenta uma onda de protestos que começou em abril e já matou quase cem pessoas. Na terça-feira, o Ministério Público da Venezuela informou que investiga a morte de um homem identificado como Héctor Anuel, que foi queimado durante uma manifestação no Estado de Anzoategui.

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, afirmou que o presidente Nicolás Maduro e outros membros da cúpula do governo têm “responsabilidade penal” sobre os mortos na onda de protestos. “O regime venezuelano persiste com a violação sistemática da Constituição e com o uso sistemático da repressão violenta, os únicos meios que lhe permitem se manter no poder”, escreveu Almagro em seu terceiro relatório sobre a Venezuela e o primeiro após o início da atual onda de protestos.

Empresas

As empresas da Venezuela que decidiram se unir à greve cívica convocada para esta quinta-feira pela oposição serão punidas, advertiu o ministro do Trabalho, Néstor Ovalles. “Há sanções estabelecidas no ordenamento jurídico. Um fechamento que não esteja ajustado ao procedimento da lei acarreta sanções”, declarou Ovalles.

Ovalles anunciou que comissões de “inspetores móveis”, integradas por procuradores do Seguro Social e supervisores do Ministério do Trabalho, percorrem as empresas em diferentes zonas do país. “Não duvido em qualificar como irresponsáveis essas formas de greve que não respondam a nenhuma norma trabalhista. Não nos resta outra coisa a não ser falar com os trabalhadores e os empresários que amanhã é um dia de absoluta normalidade, no qual as empresas devem abrir”, acrescentou o ministro.

A convocação da greve foi apoiada pelas principais organizações patronais e sindicais da Venezuela.

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https://www.osul.com.br/venezuela-tem-dia-de-greve-geral-convocada-pela-oposicao/ Venezuela tem dia de greve geral convocada pela oposição 2017-07-20
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