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Geral No Rio, vereadora Verônica Costa, a “Mãe Loira” do funk, é condenada a 10 anos de prisão por torturar o ex-marido

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O caso veio à tona em 2011, após o homem, que na época ainda era casado com Verônica, denunciar o caso à Polícia Civil. (Foto: Divulgação)

A Justiça do Rio de Janeiro aumentou para dez anos e oito meses a condenação da vereadora Verônica Costa (PL), a “Mãe Loira” do funk, pela tortura do seu ex-marido Márcio Costa. A decisão foi dada em julgamento na terça-feira, na 2ª Câmara Criminal, em apelação do Ministério Público contra sentença em primeira instância na qual a funkeira tinha sido condenada a cinco anos e 10 meses de prisão.

O caso veio à tona em fevereiro de 2011, após o homem, que na época ainda era casado com Verônica, denunciar o caso à Polícia Civil. Os desembargadores decidiram que o cumprimento da pena seja em regime inicialmente fechado. Eles ainda mantiveram a determinação de que Verônica perca o cargo de vereadora, conforme sentença do juiz Marcelo Oliveira da Silva, da 16ª Vara Criminal, de 2019.

Os desembargadores ainda aumentaram a pena dos quatro parentes de Verônica, que são réus no processo, e tinham sido condenados a cinco anos de prisão. Bruno Chaves Ribeiro teve a pena fixada em 10 anos e oito meses de prisão e Tatiane Chaves Ribeiro, Bruno Marcelo Bahia Marques e Sebastião de Oliveira Evangelista, em 10 anos. Todos deverão cumprir a pena em regime fechado. Na sessão, os recursos das defesas dos réus foram negados.

Ao saber da decisão, Márcio Costa, ex-marido da vereadora vítima das agressões, demonstrou alívio pela resolução do caso.

“Demorou, mas graças a Deus a Justiça foi feita”, disse Márcio, que mora em Miami, nos Estados Unidos, há cerca de 10 anos. Após sofrer as agressões, ele precisou mudar de endereço diversas vezes e um ano depois, disse que decidiu sair do país por conta de ameaças de morte.

“Mesmo depois desse ocorrido, de ser torturado, de ter ficado em coma no hospital na UTI, ela ainda estava procurando matadores para me executar. Soube por outras pessoas que conhecíamos em comum. Eu fiquei numa situação muito difícil no Rio de Janeiro, andando com medo nas ruas, trocando de endereço toda hora. Minha vida virou uma loucura. Eu fui obrigado a sair do país”, contou Márcio.

Em nota, a Câmara do Rio informou que tomou conhecimento da condenação pela imprensa e que ainda não teve acesso à decisão judicial. Com relação a possível abertura de um processo de cassação a nota informa “que a legislação vigente exige que os fatos que podem gerar processo por quebra de decoro sejam contemporâneos ao mandato, o que não o ocorre no caso descrito”. As informações são do jornal Extra.

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