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Inter Vice-presidente do Inter rebate críticas por demissões: “Ajustes para seguir honrando com quem segue no clube”

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Mais de 40 funcionários foram desligados

Foto: (Divulgação/S.C.Internacional)

Após as declarações do presidente do Sindicato dos Empregados em Clubes Esportivos e Federações Esportivas (SECEFERGS), Miguel Salaberry Filho, o vice-presidente do Inter, João Patrício Herrmann, rebateu as críticas sobre a ação de demissão de funcionários do clube.

O dirigente repudiou a fala do representante do Sindicato e afirmou que as ações de demissões foram em decorrência das consequências da pandemia da Covid-19, que paralisou o futebol.

“Eu só tenho a repudiar essas declarações. Acho que as pessoas não estão vivendo nesse planeta. O mundo parou, o futebol parou. Eu tenho o maior respeito por sindicatos, pelos funcionários do Inter. O Inter paga corretamente seus funcionários, não fica devendo nada, ainda os bonifica. Ninguém queria demitir, mas se fez necessário”, declarou o vice-presidente, em entrevista à Rádio Grenal, nesta quinta-feira (7).

Prevendo um cenário com maiores dificuldades, Herrmann apontou que a redução do quadro funcional se faz necessário para manter as obrigações com quem permanece no clube: “O Inter tem mais de 700 funcionários, com atletas, fizemos uma redução de menos de 8% do quadro funcional. Em momento algum os funcionários foram maltratados. É um momento triste para nós. São alguns ajustes que precisaram ser feitos, para seguir honrando com as obrigações de quem segue no clube.”

Nesta quarta-feira, em nota, o Inter anunciou a redução de 8% de seus postos de trabalho:

A paralisação dos jogos e campeonatos causou um forte impacto no futebol. A crise financeira que se alastrou em várias atividades econômicas também bateu em todos os clubes. Não é diferente com o Sport Club Internacional. Caso se concretize um cenário de 90 a 120 dias de paralisação, a estimativa de perda de receita gira em torno de R$ 100 milhões. A possível rescisão do contrato de parceria para transmissão do Brasileirão, por exemplo, significará perda de cerca de R$ 25 milhões.

Desde o início da pandemia, o Conselho de Gestão do Internacional tem buscado soluções para esse enorme desafio. O objetivo sempre foi e será preservar a saúde das pessoas e garantir a sustentabilidade do clube para o futuro. A partir de estudos e simulações de fluxo de caixa, definiu-se uma meta de redução de 30% no orçamento de todos os departamentos.

Nesse sentido, foram empreendidas diversas rodadas de negociação com fornecedores e instituições financeiras, além de um permanente acompanhamento jurídico das medidas de apoio implementadas pelo poder público. Todos os novos investimentos, contratações de serviços e compras que não estejam estritamente relacionados ao funcionamento do clube foram, até segunda ordem, completamente suspensos.

Com transparência e seriedade, o clube também tem dialogado com seu quadro funcional para buscar uma adequação a essa nova realidade econômica advinda da pandemia. Em comum acordo com o grupo de jogadores, o Internacional realizou repactuações significativas para o período de interrupção das atividades – e que, por questões contratuais de confidencialidade, não podem ser detalhadas.

Após o retorno do período de férias concedido até 30 de abril, novas medidas foram tomadas. Funcionários que possuem os menores salários manterão a integralidade de seus pagamentos. Para os demais que tiverem a carga horária diminuída, serão descontados 25% dos vencimentos. Além da suspensão ou corte de contratos de terceiros, o clube, infelizmente, precisou reduzir em cerca de 8% seus postos de trabalho.

Todas as decisões tomadas refletem o período de exceção que vivemos. O momento é de grandes dificuldades e privações – mas, com a união dos colorados e coloradas, voltaremos mais fortes e unidos.

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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Presidente do Sindicato dos Empregados em Clubes critica demissões no Inter: “Terrorismo”
O Inter demite mais de 40 funcionários na crise do coronavírus
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