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Brasil “Acredito mais em mula sem cabeça do que no Datafolha”, diz Bolsonaro

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Bolsonaro (D) defendeu ainda uma revisão na Lei Antiterrorismo para enquadrar atos de depredação em manifestações como terrorismo. Na foto, o presidente posou com o filho Eduardo. (Foto: Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro ironizou a pesquisa Datafolha que mostrou que 70% dos brasileiros reprovam a intenção do mandatário de indicar o seu filho Eduardo para a embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos.

O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (04) e mostrou também que apenas 23% consideram que o presidente está agindo bem ao nomear o deputado federal do PSL-SP para chefiar a missão diplomática do Brasil nos EUA.

“Pelo Datafolha, eu não sou presidente”, rebateu Bolsonaro, ao deixar o Palácio da Alvorada. “Eu acredito mais em mula sem cabeça, saci-pererê e Papai Noel do que no Datafolha. Não tem mais graça falar em Datafolha aqui. Datafolha não, Datafake”, afirmou.

Apesar das declarações do mandatário de que, segundo o Datafolha, ele não seria presidente, a última pesquisa do instituto antes do segundo turno das eleições do ano passado apontou a vitória de Bolsonaro, com 55% dos votos válidos, ante 45% de Fernando Haddad (PT) – mesmos índices do resultado final –, segundo o instituto.

Bolsonaro anunciou que indicaria Eduardo para a embaixada em Washington em julho, mas até agora não formalizou o processo. Existe o temor entre auxiliares do presidente de que o nome do deputado federal enfrente resistência entre os senadores, que precisam aprovar a indicação.

Após a formalização, Eduardo precisa se submeter a uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado e a duas votações. Uma no colegiado (de caráter consultivo) e outra no plenário da Casa.

Segundo o Datafolha, a indicação de Eduardo sofre alta rejeição em praticamente todos os estratos pesquisados, com exceção dos simpatizantes do PSL (64% de apoio) e entre os que classificam o governo Bolsonaro como ótimo/bom (54%).

A visão contrária à indicação é maior entre os jovens de 16 a 24 anos (74%), funcionários públicos (81%) e estudantes (78%). A pesquisa foi feita entre os dias 29 e 30 de agosto e ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios de todo o País. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Para vencer a oposição a seu nome, Eduardo Bolsonaro tem argumentado que desfrutará, caso seja confirmado embaixador, de um acesso inédito ao entorno do presidente dos EUA, Donald Trump. O deputado federal, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, já foi elogiado publicamente por Trump. Na última sexta-feira (30), Eduardo viajou aos EUA e se reuniu durante 30 minutos com o mandatário americano na Casa Branca.

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