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Rio Grande do Sul O governo gaúcho anunciou medidas para reduzir o impacto da estiagem no Estado

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Eduardo Leite se reuniu com representantes das secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Defesa Civil

Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
Leite se reuniu com representantes das secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Defesa Civil - Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Diante do cenário de estiagem que fez com que, até a última sexta-feira (10), pelo menos 28 municípios decretassem situação de emergência, o governador Eduardo Leite se reuniu com representantes das secretarias de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e do Meio Ambiente e Infraestrutura e com a Defesa Civil para discutir medidas para serem tomados. Neste sábado (11), subiu para 31 o número de cidades que sofrem com a estiagem.

Atento às dificuldades enfrentadas pelos municípios e aos temores dos produtores rurais, cujas culturas são afetadas pela falta de chuva, Leite solicitou que as pastas, com o auxílio de órgãos de análise de dados, elaborassem um mapeamento das principais culturas afetadas e das estimativas climáticas para os próximos meses.

“Estamos trabalhando para mitigar os efeitos do quadro apresentado e, também, na prevenção, com base no que estiver previsto para o restante do ano”, disse o governador.

O secretário adjunto de Agricultura, Luiz Fernando Rodriguez, adiantou que a falta de chuva deve se estender durante todo o mês de janeiro, podendo, inclusive, perdurar em fevereiro.

“Algumas culturas que foram bastante atingidas necessitarão de replantio. Por isso, vamos pedir ao Ministério da Agricultura que prorrogue o prazo de zoneamento agrícola e que reserve uma cota extra do seguro agrícola”, explicou. As medidas, autorizadas pelo governador, tendem a trazer tranquilidade aos produtores rurais, e foram alinhadas com entidades envolvidas no setor.

Para a segunda-feira (13), está prevista nova reunião, desta vez com entidades como Fetag-RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul), Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul), Farsul (Federação da Agricultura do Estado), a fim de confirmar as ações que serão encaminhadas para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Neste momento, as culturas mais afetadas são milho, fumo, soja e feijão. “O milho é a base da cadeia produtiva, e deve afetar também a produção de leite. É uma cultura sensível. O feijão não foi afetado em algumas regiões, mas, em outras, as perdas variam entre 30% e 40%. O fumo foi bastante atingido pelo calor e falta de chuva, que enfraquece a folha. A soja também sofreu impactos severos nas regiões de Passo Fundo e de Não-Me-Toque”, detalhou Rodriguez.

Além dos 28 municípios com decreto de situação de emergência, conforme o mais recente boletim da Defesa Civil, da tarde desta sexta (10/1), outros sete já registraram pedido no Sistema Integrado de Informações. Mas ainda não formalizaram o decreto.

O órgão está distribuindo reservatórios móveis para as comunidades mais afetadas. Até o momento, 21 cidades receberam o empréstimo de 34 unidades de viniliq pipa (tanque flexível para transporte de água), com capacidade de 4,5 mil litros.

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