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Celebridades Corrupta no cinema e lutadora pelas causas sociais na televisão, Dira Paes vive personagens opostas e fala sobre violência, coronelismo e política

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Dona de um corpo que faz sucesso, Dira diz não ter segredos para manter a forma. (Crédito: Reprodução)

Dira Paes “não está fazendo poeira no vento”. Essa é sua definição para explicar sua personagem, a professora Beatriz, na novela “Velho Chico”, da TV Globo. A atriz, de 46 anos, acredita fielmente na luta por uma causa. “É relevante um trabalho que tenha um significado e que seja consistente. Eu fiquei muito encantada com a Beatriz, porque ela é muito atual dentro do que a gente gostaria que fosse a educação no Brasil”, afirma a atriz, que também está em cartaz com o filme “Mulheres no Poder”, de Guilherme Acioly Barbosa.

No longa, ela vive uma política ambiciosa e corrupta, papel totalmente diferente do da novela. Mas ela lida bem com esses dois lados. “O filme é sobre uma senadora corrupta ao longo de um processo de licitação e todos os caminhos de relações de lobby a fim de obter o resultado que se quer. A Beatriz é o contrário da senadora Maria Pilar [sua personagem no filme]. Ela é o símbolo daquela mulher que não tem interesses a não ser o de melhorar a vida de seus alunos. Eu estou muito feliz em interpretar essa mulher porque essa, sim, é uma personagem que busca a valorização das pessoas”, analisa Dira.

Para viver a professorinha, a atriz buscou inspiração nas suas memórias infantis. “Eu tive algumas professoras inesquecíveis. Sem dúvida nenhuma, os que ficam na memória, às vezes, são os mais exigentes, os que você, na época, considerava chatos, mas, na verdade, são aqueles que estavam mais interessados na sua transformação”, relembra.

Na novela, a personagem é dedicada à política, mas nem por isso Beatriz esquece da vida amorosa. “Eu acho que esse encontro com o Bento [Irandhir Santos], que é um vereador, é importante para ela que luta pelas causas políticas. Depois entra Martin [Lee Taylor] na vida dela. Eu estou curiosa, como o público, para entender como é que esse triângulo amoroso vai se formar”, confessa.

E esse caso de amor se dá no meio da disputa política e do domínio das terras por parte do Coronel Afrânio (Antônio Fagundes) através da força. “Esse coronelismo, infelizmente, persiste ainda. Mas é o que estamos tentando transformar. Acho que a novela mostra bem que há muitas pessoas que pensam que nasceram para oprimir, mas os oprimidos têm que ser ouvidos porque às vezes não têm voz e não têm ninguém olhando por eles”, afirma.

Violência no Brasil.

Mais do que as injustiças sociais, o que tira Dira do sério é a violência. “Eu estou muito preocupada com a violência no Brasil, essa matança diária de jovens e de como a violência está nos oprimindo. Eu tento lidar com isso me sentindo livre, mas estou realmente muito preocupada com o nosso ritmo violento, não só físico, como verbal nas redes e nas relações humanas. Acho que temos que ter mais calma nesse momento”, analisa.

Dona de um corpo que já fez sucesso em personagens sensuais, como a Norminha de “Caminho das Índias” (2009), Dira não tem segredos para manter a forma. “Eu sou uma pessoa que busca o equilíbrio. Não sou radical em nada, não tenho um cotidiano militaresco para cumprir todas as funções, mas procuro sempre me equilibrar entre alimentação, atividade física e estudos, que eu acho que são coisas que mais fazem bem para a sua alma. De que adianta estar bem de corpo, mas com uma alma desidratada”, admite.

A atriz é mãe de dois meninos e se considera realizada com a maternidade. “Eu sou mãe do Inácio, 8 anos, e do Martim, de 6 meses. Eles dois representam a grande realização da minha vida. Eu tenho a sorte de ter encontrado um amor [o marido Pablo Giannini Baião] no meu caminho que me deu de presente essas duas crianças que me fazem a mulher mais feliz do mundo. Ser mãe é poder reviver sentimentos. Reafirmar seus valores e cumprir com a meta difícil, mas muito prazerosa de educar seus filhos”, avalia a atriz. (AD)

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