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Rio Grande do Sul A carne bovina está mais cara no Rio Grande do Sul desde o início da pandemia. Maior aumento é o da costela, que já subiu mais de 40%

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Apesar da queda em setembro, no acumulado de 12 meses, o produto ainda tem aumento acumulado de 22%. (Foto: Marcello Campos/O Sul)

Um dos principais produtos servidos nas mesas do Rio Grande do Sul, a carne bovina tem subido de preço desde o início das medidas de distanciamento social para combate ao coronavírus, na última semana de março. A conclusão é do Nespro (Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

De acordo com o levantamento, a média de valores observados aponta que nove de dez cortes ficaram mais caros em estabelecimentos que fornecem diretamente ao consumidor, como açougues e supermercados. A costela é o item com o reajuste total mais “salgado”: 40,7%, seguida pela alcatra com 11,6%. Em maminha (5,9%), picanha (1,3%), contra-filé (2%), entrecot (1,9%) e vazio (0,2%).

O único artigo a ficar mais barato foi justamente um dos mais nobres: o filé mignon. A baixa, nesse caso específico, ficou em uma média de 4,4% no acumulado dos praticamente três meses entre 31 de março e 24 de junho.

Dentre os fatores atribuídos para essa alta geral nos preços da carne estão aspectos socioeconômicos vinculados ao contexto da própria pandemia, já que muita gente passou a trabalhar em sistema de “home-office”, por exemplo, passando a comer menos em restaurantes para fazer as refeições em casa.

Há, ainda, uma espécie de “efeito inverso” na relação entre oferta e demanda: com a maior procura por cortes mais baratos de carne vermelha, a tendência é de que os seus respectivos valores finais acabem sofrendo aumento. Esse aspecto pode ser verificado na alta de itens menos nobres como o guisado de segunda, que já aumentou 12,7% no período.

Também impactou no comportamento dos preços a recente valorização do boi gordo em Estados da Região Central e no Uruguai, que constam entre os maiores fornecedores do produto aos gaúchos. O levantamento pode ser conferido de forma detalhada no site www.ufrgs.br/nespro.

(Marcello Campos)

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