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Armando Burd A VONTADE DE DERRUBAR

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Jânio Quadros

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 14 de março de 1966, começou a se esboçar movimento no eixo entre Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília para provocar a renúncia do presidente da República, Castelo Branco.

O líder era o governador de São Paulo, Adhemar de Barros, que pretendia forçar a extinção ou alteração dos Atos Institucionais números 2 e 3, reintroduzindo eleições diretas à Presidência da República e às administrações estaduais.

Queria provocar comoção interna com a divisão do esquema militar, o que levaria Castelo a deixar o cargo antes do término do mandato.

Adhemar já contava com as adesões do ex-presidente Jânio Quadros e de Carlos Lacerda, a quem era atribuído “o talento conspiratório”.

O governo federal chegou a cogitar a intervenção no Estado de São Paulo, que não se concretizou por pressão da ala moderada do poder.

A vingança veio em conta-gotas.

A 6 de junho de 1966, o Diário Oficial da União publicou o ato de cassação do mandato do governador Adhemar.

A 31 dezembro de 1968, Carlos Lacerda, ex-governador da Guanabara, perdeu os direitos políticos pelo período de 10 anos.

Jânio Quadros estava sem os direitos políticos desde 10 de abril de 1964 por decisão do Comando Supremo da Revolução, mas emitia opiniões em comunicados com a assinatura de sua mulher, Eloá.

Castelo Branco deveria governar até 31 de janeiro de 1966. Porém, seu mandato foi prorrogado com a suspensão das eleições presidenciais diretas previstas para outubro de 1965. Castelo ficou no poder até 15 de março de 1967, sendo substituído pelo general Costa e Silva, eleito pelo Congresso Nacional a 3 de outubro de 1966.

 

 

 

 

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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