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O governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, recebe auxílio da Assembleia Legislativa. Sobrou dinheiro mesmo depois de muita corrupção. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os deputados estaduais do PP e do PTB, no exercício e os que assumirão a 31 de janeiro, reuniram-se ontem, no Centro de Treinamento da Procergs, com o governador eleito Eduardo Leite. O assunto principal foi a votação de projetos, na Assembleia Legislativa, amanhã. Os trabalhistas garantem que os seus seis integrantes aprovarão. O PP, que tem sete cadeiras, pediu algumas modificações. Por exemplo: 1) ICMS de 25 e não 30 por cento para consumidores de energia elétrica na faixa de renda menor; 2) redução na cobrança do imposto sobre herança.

Leite ficou de responder amanhã, antes da sessão plenária. Um não poderá dividir a bancada.

No forno

Na quarta-feira, haverá encontro com todos os partidos da base, ocasião em que Leite anunciará o novo organograma do governo. Até o final da semana, serão divulgadas as medidas dos 100 primeiros dias. A pasta com os planos, guardada a sete chaves, tem como título Alavancas para o Desenvolvimento.

Há motivo

Aloisio Classmann, indicado pelo PTB, recusou ontem a Secretaria do Trabalho e Ação Social para não levar mais sustos. Em 1994, quando concorreu pela primeira vez à Assembleia Legislativa, somou 10 mil e 260 votos. A partir daí, não parou de aumentar seu prestígio. Em 2014, atingiu 52 mil e 771 votos. Este ano, caiu para 37 mil e 920 votos. Assumir o cargo no Executivo o afastaria da base eleitoral. Nascido em Campo Novo, município com 5 mil e 200 habitantes, elegeu-se vereador em São Martinho, que tem 5 mil e 700 habitantes. Tinha 20 anos. Agora, ao iniciar o sétimo mandato, continuará se concentrando em resolver problemas da sua região e buscando o contingente que perdeu.

Dois lados

Divergências sempre ocorreram em transições nos estados. O que não se imaginava é que as proporções subiriam tanto. A gestão que se encerra em Minas Gerais declarou que o déficit deste ano fica em 11 bilhões e 400 milhões de reais. Técnicos do futuro governo revisaram e encontraram 23 bilhões e 500 milhões. A briga continua.

Sem dar brecha

O artigo 5º da Constituição Federal, que é longo, garante que todos têm direito à ampla participação na vida pública. Há, porém, uma exceção que o poder impõe: a elaboração e as definições dos orçamentos da União, dos Estados e dos municípios. Restringe-se a salas fechadas de tecnocratas.

Dinheiro pelo ralo

A corrupção não fica só no andar de cima. O governo federal está terminando de revisar 1 milhão e 800 mil benefícios previdenciários obtidos ilicitamente. Total do prejuízo chega a 10 bilhões de reais. A continuidade aponta para a recuperação de mais 10 bilhões. O pior é que não se ouviu ou leu que os responsáveis pelas concessões fraudulentas estejam respondendo a processos.

Orçamento generoso

O governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, agradeceu à Assembleia Legislativa pela doação de 120 milhões de reais para ajudar a fechar as contas do Estado. Foi o que sobrou depois de muitos desvios que levaram deputados à cadeia.

Há 60 anos

A 17 de dezembro de 1958, realizou-se com sucesso a primeira experiência do vão móvel, de 54 metros, da ponte sobre o rio Guaíba. As 1.050 toneladas de aço foram movimentadas pelos engenheiros da Cia. Fichet & Schwartz-Harmont, chegando à altura de 26 metros.

Como ver

No período que antecede posses de governos, costumam proliferar pessimistas de todas as naturezas. Para eles, o sol só existe para provocar sombras.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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