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Tecnologia Apple: O que o novo programa de autoatendimento para reparos significa para você e para seu iPhone

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Clientes que mandarem suas peças danificadas para a Apple receberão um crédito para a compra de um novo componente. (Foto: Divulgação)

A Apple entregou um presente de fim de ano antecipado na quarta-feira aos ecoconscientes e adeptos do faça você mesmo. Afirmou que começará em breve a vender peças, ferramentas e instruções para que as pessoas façam elas mesmas reparos em seus iPhones.

A notícia foi considerada uma grande vitória do movimento pelo “direito de consertar”, que tem demandado que as fabricantes de produtos tecnológicos ofereçam os componentes e manuais necessários para que os consumidores possam reparar seus próprios smartphones, tablets ou computadores.

Apple, Microsoft, Google, Amazon e outras big techs têm uma longa luta contra regulações propostas para tornar os recursos necessários para reparos disponíveis publicamente.

Mas o movimento ganhou força neste verão (no Hemisfério Norte), quando a Comissão de Comércio Federal (FTC, na sigla em inglês) dos EUA anunciou que iria apertar a fiscalização contra as companhias que dificultassem o reparo de seus dispositivos.

Por décadas, a ideia de que as pessoas poderiam fazer manutenção de seus próprios eletrônicos era vista como impraticável. Peças eram difíceis de serem obtidas e reparos poderiam ser caros e desestimulantes. Quando celulares e computadores quebravam, comprar outro era opção mais simples

Agora, o programa de autorreparo da Apple é um sinal de que a indústria da tecnologia poderá finalmente ser favorável a fazer da manutenção uma parte da experiência de possuir um gadget.

“É uma vitória para lojas de reparo, para consumidores e é uma vitória para o planeta”, diz Nathan Proctor, diretor do Grupo de Pesquisa e Interesse Público dos EUA, uma organização que defende o “direito de reparo”.

Tire suas dúvidas

– O que eu poderei fazer com meu iPhone quebrado? A partir do próximo ano, as pessoas poderão usar lojas on-line para comprar peças e ferramentas para consertar seus produtos mais novos, incluindo os iPhones 12 e 13 e os computadores Mac mais recentes.

Clientes que mandarem suas peças danificadas para a Apple receberão um crédito para a compra de um novo componente.

O programa focará nos componentes que quebram mais facilmente, como telas, baterias e câmeras, antes de ser expandido para outras partes.

A companhia ainda não publicou a lista de custos dos componentes, mas afirmou que os preços para os consumidores serão os mesmos que oficinas autorizadas de reparo pagam hoje em dia.

Atualmente, a troca de uma tela do iPhone 12, por exemplo, custa a uma loja autorizada cerca de US$ 234 (cerca de R$ 1.300) nos EUA, após o envio da tela quebrada.

– Qual é a grande vantagem? Em resumo, você terá mais opções para consertar seu iPhone, o que pode evitar gastos na sua vida com um celular novo, por exemplo.

Anteriormente, a forma mais fácil era visitar uma loja da Apple para ter seu smartphone da marca consertado. Mas, assim como levar o seu carro quebrado para uma concessionária não é a opção mais barata, ir à Apple store também não era o melhor custo-benefício.

A alternativa era levar o aparelho para ser consertado por um profissional descredenciado, por um preço mais competitivo.

Mesmo quando o reparo usa peças originais da Apple, alguns consertos só são autenticados com ferramentas e softwares da Apple, que não estão disponíveis para o público.

A empresa só os oferecia para seus funcionários e lojas autorizadas que assinavam um contrato e concordavam em comprar peças apenas da companhia. Essas autorizadas tendiam a cobrar mais caro que as não autorizadas.

O novo programa da Apple abre mais portas. Você poderá tentar consertar seu aparelho sozinho para economizar ou comprar as peças e levar para algum profissional fazer isso.

Isso deve encorajar mais gente a manter seus produtos por mais tempo, adotando um comportamento de manutenção regular como o que temos para os automóveis. Isso poderá ajuda a reduzir o lixo tecnológico e ajudar o meio ambiente.

– Mas e se eu não tiver um produto da Apple? A Apple foi historicamente uma das mais fortes oponentes do movimento pelo “direito de reparo”. A empresa citava riscos de segurança – como o cliente ter dados sequestrados durante um serviço de agente não autorizado – como principal razão para manter componentes e instruções fora do alcance do público.

Para quem não é cliente da empresa, essa notícia é também significativa. Se a Apple, uma das mais valiosas companhias de capital aberto, está estabelecendo um novo padrão para reparos, você pode esperar que outras indústrias tech seguirão a tendência, particularmente se querem evitar multas dos órgãos reguladores de defesa do consumidor. As informações são do jornal The New York Times.

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https://www.osul.com.br/apple-o-que-o-novo-programa-de-autoatendimento-para-reparos-significa-para-voce-e-para-seu-iphone/ Apple: O que o novo programa de autoatendimento para reparos significa para você e para seu iPhone 2021-11-20
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