Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de junho de 2020
Um asteroide com um tamanho potencialmente três vezes superior ao do Big Ben passará na próxima semana pela Terra, avisa a Nasa (a agência espacial norte-americana), que classifica a aproximação como uma “passagem próxima”.
Ninguém deve ficar muito preocupado com a possibilidade de a Terra sofrer o impacto de um asteroide ou cometa. Ameaças a qualquer pessoa como acidente de carros, doença e outros desastres naturais são muito maiores do que um asteroide”, adianta a Nasa em comunicado partilhado com o Mirror.
O asteroide é conhecido como 441987 (2010 NY65) e tem entre 140 a 310 metros de diâmetro e passará a uma distância de 3,7 milhões de quilômetros de distância da Terra e a 12km/s. Está prevista que a aproximação seja feita na próxima quarta-feira, dia 24 de junho.
Plano para desviar asteroides
Cientistas espaciais sempre pensam em novas maneiras de evitar mais um impacto destrutivo de asteroides na Terra, como o uso de foguetes poderosos. Agora, a mais recente ideia é amarrar o asteroide “assassino” em outro e, desta forma, fazer com que os dois se afastem do planeta, assim como alguém que tropeça, com os cadarços amarrados.
Uma pesquisa sugere que conectar dois asteroides com o mesmo tipo de cordão usado para juntar satélites mudaria o centro de gravidade do sistema o suficiente para alterar o seu curso com segurança. A Universidade da Flórida Central, nos Estados Unidos, realizou simulações e descobriu que seria possível desviar o asteroide Bennu com o método.
No entanto, a parte prática da ação ainda gera problemas de logística. Neste cenário, o asteroide precisa ser detectado com antecedência suficiente para ser alcançado e, de alguma forma, amarrá-lo a outro. Essa detecção tem que ser feita bem antes comparada a outros métodos possíveis, como o lançamento de uma bomba nuclear. As simulações com o asteroide Bennu mostraram que levaria décadas até que ele mudasse seu trajeto.
Portanto, ainda não há nenhuma maneira realmente eficaz e segura descoberta. Mas, ao que parece, os pesquisadores não vão poupar esforços, e imaginação, para tal.