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Mundo Bolsas mundiais sobem, em início de semana que será marcada por dados da inflação nos Estados Unidos e divulgação de indicadores no Brasil

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As principais contribuições positivas para o aumento nos preços em setembro vieram dos grupos de alimentação, acomodação e cuidados médicos.(Foto: Reprodução)

A sessão desta segunda-feira (12) é majoritariamente de ganhos para as principais bolsas mundiais, no início de uma semana que será marcada por dados da inflação de agosto nos Estados Unidos e na Europa, enquanto o Brasil contará com indicadores do setor de serviços e varejo, além do IBC-Br de julho.

Na Ásia, a sessão foi de forte alta para os principais índices, ainda que as bolsas na China, Hong Kong e Coreia do Sul permaneceram fechados por conta do festival da Lua.

O principal indicador econômico da semana, de preços ao consumidor, será divulgado nos EUA nesta terça-feira (13) e é visto como importante para definir os próximos passos do Federal Reserve em reunião de política monetária da próxima semana.

Por aqui, o noticiário político ganha cada vez mais destaque com a proximidade do primeiro turno das eleições. A semana, além de dados do varejo, serviços e do IBC-Br, contará com uma bateria de pesquisas eleitorais, com Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta segunda. Ainda em destaque, Rosa Weber assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira no que ficar de olho:

Estados Unidos

A sessão é de ganhos para os principais índices futuros dos EUA, com os investidores à espera dos dados de inflação ao consumidor amanhã, que serão importantes para definir o rumo da política monetária em reunião da próxima semana.

O movimento acompanha o desempenho ocorrido na sexta-feira em Wall Street, mais relacionado a um ajuste após uma onda de vendas, uma vez que a incerteza permanece alta sobre a inflação e a agressividade do banco central dos Estados Unidos em relação a aumentos da taxa de juros.

No domingo (11), Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, afirmou que o país enfrenta “risco” de recessão, já que sua batalha contra a inflação pode desacelerar a economia do país, mas ainda pode ser evitada.

O dado de inflação desta terça é visto como importante para definir os próximos passos do Federal Reserve. Afinal, o BC americano tem evitado antecipar seus próximos movimentos, mostrando que a intensidade do aperto vai depender de indicadores econômicos. Por enquanto, a maioria dos investidores aposta que o Fed vai elevar os juros em 75 pontos-base no próximo dia 21 de setembro.

Ásia

Na Ásia, a sessão foi de forte alta para os principais índices, ainda que as bolsas na China, Hong Kong e Coreia do Sul permaneceram fechados por conta do festival da Lua. O Nikkei 225, do Japão, subiu 1,16%, fechando a 28.542 pontos, enquanto o índice Topix avançou 0,75%, a 1.980 pontos, com as ações do setor de viagens tendo ganhos com relatos de que as restrições à entrada no país podem diminuir.

Europa

As bolsas europeias operam com ganhos, seguindo os avanços das sessões recentes.

O Banco Central Europeu (BCE) realizou uma alta de juros de 75 pontos-base, algo sem precedentes, mas já esperado, na última semana. Por lá, Joachim Nagel, presidente do banco central da Alemanha (Bundesbank), ressaltou que há caminho para novas altas “significativas” das taxas de juro na zona do euro, face ao aumento da inflação e ao risco de recessão.

Já o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, disse em entrevista que a quantidade e a magnitude das novas altas de juros irão depender de dados futuros.

Agenda

Apesar de uma agenda mais esvaziada nesta segunda, a semana vai trazer o último indicador antes da próxima reunião de política monetária do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, e também o mais importante. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) sai nesta terça e o número deve mostrar se a escalada de juros conduzida pelo Fed está sendo capaz ou não de conter o avanço da inflação no país.

Em julho, o índice surpreendeu com uma estagnação na comparação com o mês anterior. Para agosto, o consenso do mercado, de acordo com a Refinitiv, aponta para uma leve deflação de 0,1%.

O mercado entende que o Fed também vai calibrar sua decisão sobre juros de acordo com esse número. Afinal, o BC americano tem evitado antecipar seus próximos movimentos, mostrando que a intensidade do aperto vai depender de indicadores econômicos. Por enquanto, a maioria dos investidores aposta que o Fed vai elevar os juros em 75 pontos-base no próximo dia 21 de setembro.

Ainda nos Estados Unidos, a semana traz uma série de indicadores econômicos. Na quinta (15), saem as vendas do varejo referentes a agosto e a média das projeções aponta para uma estagnação na comparação mensal. Nesse mesmo dia tem o dado de produção industrial sobre o mesmo mês e o consenso Refinitiv prevê uma ligeira alta mensal de 0,2%.

Na quinta, também saem as vendas do varejo e a produção industrial chinesas, referentes a agosto. Para ambos os indicadores, a média das projeções indica crescimento de 4%, na comparação anual.

Na Europa, mais dados de inflação. A expectativa do mercado, segundo a Refinitiv, é de que o índice de preços ao consumidor registre uma alta de 0,5% na comparação com julho. Dessa forma, a inflação anual deve chegar a 9,1%.

Indicadores da atividade econômica brasileira referentes ao mês de julho também são esperados para esta semana. A Pesquisa Mensal de Serviços será divulgada nesta terça, pelo IBGE.

Nesta quarta, é a vez da Pesquisa Mensal do Comércio. Por fim, na quinta, o Banco Central divulgará seu índice de atividade econômica, o IBC-Br do mês de julho.

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