Quarta-feira, 10 de setembro de 2025

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Economia Brasil registra a primeira deflação desde agosto de 2024 e a mais intensa desde setembro de 2022

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Apesar da queda em agosto, no ano o IPCA acumula alta de 3,15%

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Apesar da queda em agosto, no ano o IPCA acumula alta de 3,15. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, ficou em -0,11% em agosto, 0,37 ponto percentual abaixo da taxa de 0,26% registrada em julho. Esse é o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024, quando a variação havia sido de -0,02%, e a deflação mais intensa desde setembro de 2022 (-0,29%).

Apesar da queda em agosto, no ano o IPCA acumula alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,13%, abaixo dos 5,23% dos 12 meses imediatamente anteriores. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em agosto, cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram variação negativa em relação a julho, destacando-se os três de maior peso no índice: habitação (-0,90%), alimentação e bebidas (-0,46%) e transportes (-0,27%). No lado das altas, as variações ficaram entre as taxas de 0,75% de educação e 0,40% de despesas pessoais.

A queda registrada no grupo habitação (-0,90%), menor resultado para um mês de agosto desde o início do Plano Real, em 1994, veio da contribuição de -0,17 ponto percentual da energia elétrica residencial, que recuou 4,21% no mês, em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês passado.

A queda em alimentação e bebidas (-0,46%), grupo de maior peso no índice, foi influenciada pela alimentação no domicílio, que diminuiu 0,83%, após a redução de 0,69% em julho, com destaque para as baixas do tomate (-13,39%), da batata-inglesa (-8,59%), da cebola (-8,69%), do arroz (-2,61%) e do café moído (-2,17%).

A variação no grupo transportes (-0,27%) reflete a queda nas passagens aéreas (-2,44%) e nos combustíveis (-0,89%). Em agosto, houve redução nos preços do gás veicular (-1,27%), da gasolina (-0,94%) e do etanol (-0,82%), enquanto o óleo diesel subiu 0,16%.

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