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Esporte Caso Daniel Alves: jogador já contou cinco versões sobre a presença de sêmen em vítima de estupro e no banheiro da boate

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Brasileiro irá agora a julgamento, ainda sem data marcada. (Foto: EBC)

Preso desde 20 de janeiro (e ainda sem data de julgamento) após ser acusado de estupro por uma mulher de 23 anos em uma boate em Barcelona (Espanha), o jogador brasileiro Daniel Alves foi interrogado duas vezes sobre o caso pela Justiça do país ibérico. Ele já apresentou cinco versões para explicar a presença de seu sêmen na vítima e no banheiro da casa noturna.

No primeiro depoimento, o atleta – que completou 40 anos em 6 de maio – negou ter tido relação sexual com a vítima e disse não saber do material genético no local. A juíza responsável pelo caso então perguntou se ele havia se masturbado no cômodo, mas o ex-lateral da Seleção exerceu o direito ao silêncio.

A interrogadora insistiu, indagando diretamente se o exame de DNA do sêmen encontrado na vagina da jovem mostraria que o material genético era dele. A resposta foi “Não”, seguida de uma contradição.

O jogador passou a alegar ter recebido sexo oral enquanto “fazia suas necessidades”, relato que levou a juíza a novo questionamento: ela perguntou se ele havia chegado ao clímax na ocasião. “Sim”, afirmou o investigado, porém negando a hipótese de ter feito isso dentro da vagina da vítima.

Em abril, Daniel Alves foi interrogado pela segunda vez e apresentou mais uma narrativa, diferente das anteriores: a de que houve penetração vaginal, com a mulher posicionada sobre ele: “Eu levantei para ejacular fora dela”.

O seu depoimento mais recente, em 9 de maio, foi marcado por declarações que mantêm a alegação de inocência: “Sou respeitoso ao me relacionar com uma mulher e não tomo a iniciativa se não perceber ‘tensão sexual’ e clara predisposição por parte dela. O que aconteceu na boate foi um ato livre e voluntário, ela nunca disse para eu parar”.

Ainda sobre o teor da denúncia, Daniel Alves afirmpu que tem pensado a respeito desde o dia em que foi preso: “Acreditar que ela tenha se sentido ofendida ou irritada pelo fato de eu ter pedido que saíssemos do banheiro separados e de forma discreta, ou mesmo porque eu não tenha parecido atencioso ou carinhoso com ela”.

Incidente completará cinco meses

O suposto caso de violência sexual teria ocorrido em 30 de dezembro – portanto há quase cinco meses. Levando-se fatores como a idade do jogador e sua situação junto às autoridades, torna-se cada vez mais remota a possibilidade de que ele retome a carreira esportiva.

Assim que a moça relatou o ocorrido, a boate Sutton deflagrou um protocolo para situações desse tipo. A denunciante foi encaminhada a um hospital e atendida por profissionais especializados em casos desse tipo. Eles coletaram indícios sobre o crime no banheiro do estabelecimento e também no corpo da mulher.

O resultado do exame de DNA comprovou a presença do sêmen de Daniel Alves na vagina da vítima. Traços do material também foram encontrados na roupa dela. Já a ficha médica incluiu na lista de lesões uma pequena mancha roxa no joelho, causada por infiltração de sangue após ruptura de vasos sob a pele.

Além disso, o relatório considera o ferimento compatível com uma luta para não se sujeitar ao ato sexual, conforme a narrativa da moça: “Fui agarrada pela nuca e talvez pelos cabelos também, depois jogada ao chão, machucando assim o joelho”.

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