Sexta-feira, 10 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 17 de agosto de 2019
Uma equipe de pesquisadores das universidades de Harvard (EUA), Nebraska (EUA) e Chung-Ang (Coreia do Sul) desenvolveu um traje robótico que pode ajudar pessoas em reabilitação a correr e andar . A novidade foi anunciada na edição desta sexta-feira da revista “Science”. Até hoje, cientistas só haviam conseguido fabricar vestes que auxiliavam a caminhar ou trotar, mas nenhum equipamento jamais conseguiu as duas coisas de maneira eficiente.
Era muito difícil conciliar as duas atividades em um mesmo aparelho porque elas têm biomecânica fundamentalmente diferentes. A única coisa em comum é a extensão da articulação do quadril, que começa quando os pés tocam o chão e requer energia para levar o corpo adiante.
O novo traje ajuda especificamente este movimento. Feito de componentes têxteis, a veste de cerca de 5 quilos é usada na cintura e nas coxas. Além disso, um pequeno sistema nas costas carrega um algorítimo que consegue identificar se o usuário está andando ou correndo. Após testes realizados em esteiras, a equipe de pesquisadores demonstrou que o traje robótico reduz os custos metabólicos de andar em 9,3% e de correr em 4%.
“Nós estamos empolgados em ver que o aparelho também teve boa performance em subidas, em diferentes velocidades e durante testes em ambientes abertos, o que mostrou a versatilidade do sistema”, afirmou Conor Walsh, líder do projeto, a uma publicação da universidade de Harvard. “Embora as reduções metabólicas encontradas sejam modestas, nosso estudo mostra que é possível ter um equipamento robótico portátil para mais de uma atividade, ajudando a pavimentar o caminho para que esse tipo de tecnologia se torne comum na vida das pessoas”.
O traje foi desenvolvido para a Agência de Projetos de Pesquisa Avançadas em Defesa (DARPA, em inglês) e é o ápice de anos de pesquisa e de otimização de outros equipamentos desenvolvidos pela equipe. Uma versão anterior para as articulações do quadril e do tornozelo já havia sido fabricada, e uma versão médica do traje, focada em sobreviventes de acidentes vasculares cerebrais já está disponível nas lojas americanas e europeias.
Vacina
Rinite, asma, vergões e inchaços nos locais de arranhaduras, lambidas e mordidas de gatos são sintomas que incomodam muito quem apresenta alergia a esses animais. Espirros, coceira nos olhos, nariz e garganta, coriza, congestão nasal e lacrimejamento também são comuns de ocorrerem em alérgicos logo após o contato com o animal.
Para reduzir esse que é um verdadeiro martírio, uma empresa suíça deu recentemente um passo importante anunciando dados pré-clínicos de uma vacina contra esse tipo de alergia.
A HypoPet AG, sediada em Zurique, publicou em abril deste ano um artigo intitulado “Imunização de gatos para induzir anticorpos neutralizantes contra Fel d 1”, um dos principais alérgenos felinos a causarem efeitos em humanos, no Journal of Allergy e Clinical Immunology.
A vacina, chamada de HypoCat, tem mostrado efeito contra partículas do alérgeno Fel d1, neutralizando-o, segundo quatro estudos realizados com 54 gatos. Segundo estimativas, 10% da população humana sofre de alergia a gatos, animais cuja população é a que mais cresce em ambientes domiciliares urbanos.