Segunda-feira, 11 de agosto de 2025

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Mundo A cúpula da ginástica nos Estados Unidos se demitiu após a condenação de um médico por abuso sexual

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Ex-médico da seleção de ginástica dos EUA foi acusado de molestar mais de 150 jovens. (Foto: Reprodução)

Autoridades dos Estados Unidos abriram uma ampla investigação sobre abuso sexual nos esportes, na sexta-feira (26), quando a diretoria da Federação de Ginástica dos Estados Unidos renunciou em massa, dois dias depois que o ex-médico do time nacional Larry Nassar recebeu uma sentença de prisão perpétua por molestar atletas. As informações são da agência de notícias Reuters

Uma semana de revelações comoventes de ginastas, incluindo as medalhistas olímpicas Aly Raisman e Simone Biles, levaram a investigações separadas pela Câmara de Deputados, Senado e Departamento de Educação dos EUA.

Essas investigações buscam estabelecer se outras autoridades esportivas fizeram vista grossa para os abusos do médico Larry Nassar e examinar alegações de assédio por autoridades em outros esportes, incluindo natação e taekwondô.

Todas as autoridades da ginástica dos EUA renunciaram a seus postos após as revelações sobre o ex-médico, incluindo o diretor Michael Burns, que anunciou sua saída na sexta-feira.

O Comitê Olímpico dos EUA (USOC, na sigla em inglês) ameaçou revogar a autoridade do grupo de organizar seu esporte caso os diretores remanescentes não deixassem o cargo até quarta-feira.

A medalhista Raisman se comprometeu a manter pressão sobre as organizações esportivas, para ver quem mais sabia sobre os abusos de Nassar. Ele trabalhou para a federação ao longo de quatro Jogos Olímpicos, mas as alegações não vieram à tona até 2016.

Todos saíram em sua defesa”, disse Raisman em uma entrevista ao “The View”, da rede ABC. “O meu trabalho, e o exército de sobreviventes, não acabamos ainda. Nós ainda temos que fazer essas organizações se responsabilizarem.”

Investigadores da Câmara de Deputados dos EUA enviaram cartas ao USOC, à Ginástica dos EUA, Natação dos EUA, Taekwondô dos EUA e à Universidade do Estado de Michigan, onde Nassar trabalhava, fazendo perguntas sobre abuso sexual. Senadores dos EUA também anunciaram uma investigação mais cedo nesta semana.

O meu coração parte pelas sobreviventes dos crimes nojentos de Larry Nassar”, disse a secretária de Educação dos EUA, Betsy DeVos, cujo departamento também investigará a Universidade do Estado do Michigan. “O que aconteceu em Michigan State é abominável. Não pode acontecer nunca mais”.

O diretor de esportes da universidade, Mark Hollis, se aposentou na sexta-feira, dois dias após a presidente da universidade, Lou Anna Simon, deixar o cargo.

O advogado-geral do Michigan, Bill Schuette, cujo órgão está processando Nassar, confirmou nesta sexta-feira pelo Twitter que sua entidade está investigando a Universidade de Michigan.

A investigação do próprio USOC sobre como Nassar foi capaz de abusar das vítimas por anos incluirá buscar entender se qualquer autoridade do USOC fez vista grossa para as suas ações.

Na última quarta (24), Nassar recebeu sentença de 40 a 175 anos na prisão pela acusação de abusar sexualmente de mais de 150 meninas e mulheres. Ele já havia sido condenado a 60 anos de cadeia por pornografia infantil, no fim do ano passado.

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