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Mundo Donald Trump afirma que a bandeira confederada é motivo de orgulho no sul dos Estados Unidos e se nega a proibi-la

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Trump acusa a China de espionagem. (Foto: Shealah Craighead/The White House)

O presidente americano, Donald Trump, se recusou a dizer se aceitará o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos caso seu adversário, o democrata Joe Biden, vença. A declaração foi dada durante uma entrevista ao programa “Fox News Sunday”, gravado na Casa Branca na e que foi ao ar no domingo (19).

“Eu tenho que ver. Não, eu não vou simplesmente dizer que sim [aceitaria]. Não vou dizer que não, como também não fiz da última vez”, declarou o presidente.

O presidente americano também foi questionado sobre as pesquisas recentes, que mostram o republicano atrás de Biden por dois dígitos de diferença. No levantamento feito pelo The Washington Post/ABC News e divulgado neste domingo, o ex-vice-presidente aparece à frente nas intenções de voto com 55%, contra 40% para Trump. Sobre isso, o atual chefe da Casa Branca respondeu:

“Não estou perdendo, porque essas pesquisas são falsas”, disse.

Trump também disse que Biden não tinha competência para liderar os EUA e que ia “destruir o país”. Ele fez acusações infundadas contra o adversário, alegando que o ex-vice “triplicaria os impostos” e deixaria a polícia sem financiamento, sendo rebatido pelo apresentador Chirs Wallace.

Na mesma entrevista, Trump se recusou a dizer que a bandeira confederada era um símbolo ofensivo e afirmou que ela é uma fonte de orgulho para as pessoas que amam o Sul do país. O republicano foi questionado se a bandeira, considerada um símbolo de escravidão e opressão pela maioria dos americanos, era ofensiva.

“Depende de quem você está falando, quando está falando. Quando as pessoas orgulhosamente têm suas bandeiras confederadas, elas não estão falando sobre racismo. Elas amam sua bandeira, ela representa o Sul. Eles gostam do Sul”, conclama.

No passado, Trump se mostrou simpatizante da bandeira e dos símbolos da Confederação da Guerra Civil Americana de 1861 a 1865. Em 2017, ele condenou a remoção de monumentos que homenageavam símbolos da confederação, culpando “ambos os lados” pelos atos de violência que aconteceram em Charlottesville, Virgínia, depois de protestos contra a remoção de uma estátua de Robert E. Lee.

No início deste mês, ele criticou a proibição da bandeira confederada nos eventos da Nascar. Trump prometeu ainda um veto — rompendo com vários de seus colegas republicanos no Congresso — a uma emenda que removeria os nomes dos generais confederados das bases militares.

“Vencemos as Guerras Mundiais com essas bases militares, não. Não vou mudar. Não vou mudar”, Trump disse na entrevista. O presidente defendeu ainda sua gestão na crise do coronavírus, dizendo que há apenas focos do vírus ocorrendo ao redor do país. A Covid-19 já contaminou mais de 3,7 milhões de americanos e matou 140 mil.

“Temos brasas e temos chamas. A Flórida está como uma chama, mas… mas que será controlada”, afirmou, repetindo que o vírus vai sumir em algum momento. “Eu estarei certo. Ele vai desaparecer e eu estarei certo”, afirmou. A Flórida informou mais de 12 mil novos casos de Covid-19 no domingo (19), o quinto dia seguido com mais de 10 mil novas infecções. A Flórida, a Califórnia, o Texas e outros estados do Sul e Oeste estão batendo recordes diariamente.

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https://www.osul.com.br/donald-trump-afirma-que-a-bandeira-confederada-e-motivo-de-orgulho-no-sul-dos-estados-unidos-e-se-nega-a-proibi-la/ Donald Trump afirma que a bandeira confederada é motivo de orgulho no sul dos Estados Unidos e se nega a proibi-la 2020-07-19
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