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Geral Donald Trump irrita comandantes militares com a ameaça de usar as Forças Armadas contra os protestos no país

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A avaliação negativa aumentou não só entre os eleitores democratas, grupo que se opõe a Trump, em que apenas 5% o aprovam, mas cresceu no reduto republicano. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irritou os comandantes militares com a ameaça de usar as Forças Armadas para conter protestos. Uma cena contribuiu para o que a imprensa americana está chamando de “revolta dos generais”. Pouco antes de uma caminhada, na segunda-feira (1º), a Guarda Nacional usou bombas de gás e spray de pimenta em frente à Casa Branca, durante um protesto pacífico.

O objetivo era abrir caminho para que o presidente fosse a uma igreja acompanhado pelo secretário de Defesa, Mark Esper, e pelo general Mark Milley, chefe do estado-maior das Forças Armadas. Sem entrar na igreja, Trump posou para fotos com uma bíblia.

Mas no dia seguinte, depois de ser criticado por acompanhar Trump, o general Milley se pronunciou em defesa dos manifestantes. Disse que a Constituição dá aos cidadãos o direito de protestar pacificamente.

Aos comandantes das Forças Armas, pediu que relembrassem às tropas o compromisso com a nação e afirmou que os todos americanos devem ser tratados com respeito e dignidade.

Também depois de ser criticado, o secretário de Defesa, Mark Esper, disse que se opõe ao uso do Exército para reprimir os protestos, que a Guarda Nacional é mais adequada para atuar dentro do país. E, na sexta-feira (5), ordenou que os integrantes da Guarda que estão em Washington andem desarmados.

Militares da Guarda Nacional atuam em situações de emergência doméstica, como furacões, e já estão nas ruas de muitos estados. Já o Exército, que Trump ameaçou convocar, atua em conflitos internacionais, com treinamento para guerras.

O ex-secretário de Defesa de Trump, o general James Mattis, Também criticou a ameaça do presidente: “Nunca sonhei em ver as tropas que prestaram juramento para defender a Constituição recebendo ordens para violar os direitos constitucionais dos cidadãos”.

Também aderiram às críticas, o general John Allen, ex-comandante das forças da Otan e dos Estados Unidos no Afeganistão, e o ex-comandante do estado maior das Forças Armadas, Mike Mullen, que afirmou em um artigo: “Trump desdenhou do direito ao protesto pacífico e politizou as Forças Armadas. Nossos cidadãos não são nossos inimigos, e nunca serão”.

Alheio à revolta dos generais, na sexta (5), Trump comemorou os números surpreendentes do mercado de trabalho americano. Mesmo com os efeitos da pandemia, a taxa de desemprego caiu 1,4 ponto percentual em maio e fechou em 13,3%.

Depois de mencionar a queda do desemprego, Trump se referiu à morte de George Floyd, estopim dos protestos: “Espero que George esteja olhando aqui pra baixo agora e dizendo que o que está acontecendo é uma coisa ótima para o nosso país”.

Manifestantes começaram a se juntar em Washington para um grande protesto neste sábado (6) contra o assassinato de um homem negro por um policial branco, ocorrido no final do mês passado nos Estados Unidos.

George Floyd, de 46 anos, morreu em 25 de maio em Mineápolis, assassinado por um policial branco que não se importou em ficar nove minutos com o joelho em seu pescoço apesar de gritos de várias pessoas alertando que ele o estava matando. O crime causou protestos contra racismo e brutalidade policial que se espalharam pelo mundo.

Alguns ativistas pediram pelas redes sociais que 1 milhão de pessoas participem da manifestação na capital dos Estados Unidos. As informações são do portal de notícias G1 e da agência de notícias Reuters.

 

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